HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Ex-ministro Vítor Gaspar “regressa”
ao parlamento em debate do CDS
sobre subsídios
Vítor Gaspar “regressou” hoje ao
parlamento, na discussão de um projeto do CDS, com a acusação da
esquerda ao ex-ministro das Finanças de ter querido “liquidar com o 13.º
e 14.º mês”.
.
Este
regresso ao passado foi motivado pela discussão sobre um projeto de lei
do CDS para alterar o Código de Trabalho e que visa dar liberdade de
escolha aos trabalhadores sobre a forma como recebem os subsídios de
férias e de Natal, tudo junto ou em duodécimos e tem chumbo garantido
pela esquerda.
“É
um exercício de liberdade. Não de direitos dos trabalhadores que sejam
postos em causa”, reclamou o deputado centrista António Carlos Monteiro.
A esquerda,
PS, PCP, BE e PEV, lembrou que a diluição dos subsídios nos salários
serviu para “esconder”, na expressão de Rita Rato, do PCP, o aumento de
impostos decidido pelo Governo PSD/CDS, em 2012.
Embora
o objetivo do então ministro das Finanças, Vítor Gaspar, segundo Rita
Rato, e Vanda Guimarães, deputada do PS, tenha sido “acabar com os dois
subsídios”, de férias e de Natal.
João
Soeiro, do Bloco de Esquerda, também voltou à acusação de que o
anterior Governo PSD/CDS quis “disfarçar” os cortes salariais e o
aumento de impostos com a diluição dos subsídios nos 12 meses de
salário.
Da
intervenção de todos, só o PSD, através de Pedro Roque, anunciou o apoio
ao projeto do seu ex-parceiro do Governo, dado tratar-se de “uma
questão de liberdade de escolha”.
Rita
Rato acusou ainda CDS de só se lembrar “dos trabalhadores” quando lhe
dá jeito, lembrando que os centristas se esqueceram de “consultar os
trabalhadores”, dado que não houve consulta pública do projeto de lei.
Ao
que António Carlos Monteiro respondeu que Rita Rato pertence a um grupo
de trabalho no parlamento sobre a transmissão de estabelecimento nos
contratos de trabalho, um disposto que também não teve consulta pública.
O debate
terminou com Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS, a acusar a
esquerda de “instrumentalizar os trabalhadores”, sem lhes dar a
possibilidade de escolha, “porque acham que não podem ou não sabem”.
* O CDS não encontra nada de importante para pôr em causa, atira-se a redundâncias. Quanto a Vítor Gaspar é melhor ficar onde está, não faz falta em Portugal.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário