HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Conselho de Ética considera que se morre "mal, sem afeto e compaixão" no país
O presidente do Conselho Nacional de
Ética para as Ciências da Vida (CNECV) considerou esta terça-feira que se morre mal
em Portugal, muitas vezes em solidão e sem compaixão ou afeto.
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Para
Jorge Soares, "é tempo de promover uma reflexão sobre a compaixão“,
entendendo que em Portugal, como em muitos países desenvolvidos, se
morre "mal, sem afeto e compaixão".
Na
sessão inaugural do seminário de encerramento do ciclo de debates
"Decidir sobre o final da vida", na Fundação Champalimaud, em Lisboa, o
responsável do CNECV lembrou ainda que "não se alivia o sofrimento sem
empatia ou compaixão“ por mais evolução que haja na medicina e ao nível
científico.
Jorge
Soares referiu também a importância dos cuidados paliativos, frisando
que em Portugal chegam a "uma fração pequena de pessoas".
O
Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida encerra hoje um
ciclo de debates que ao longo de oito meses promoveu 11 sessões por
vários pontos do país sobre questões como a eutanásia, a morte assistida
ou a decisão sobre o final da vida.
* Não é culpa do governo, é da falta de educação cívica dos portugueses, que os membros do governo também têm.
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