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O que nos reserva o futuro?
Tentando
resumir numa frase o que, para a Web Summit, nos reserva o futuro,
podemos antecipar que “a tecnologia está em toda parte e tudo é
tecnologia”.
Nesta
edição de 2017, a Web Summit deixa-nos a pensar ainda mais no futuro.
Falou-se muito dele associado à tecnologia e à inteligência artificial,
mas também se falou muito de uma enorme incerteza.
Stephen
Hawking deixou-nos alertas para o uso da inteligência artificial,
porque esta pode ser “o melhor ou o pior para a humanidade”. Mas no seu
discurso, na noite de abertura, deixou uma nota de otimismo e a sua
crença de que a inteligência artificial pode ajudar a criar um mundo
melhor. Queremos todos acreditar nisso!
Várias
intervenções e demonstrações disseram-nos que a inteligência artificial
(IA) veio para ficar. Diversos exemplos de aplicabilidade no curto/médio
prazo foram partilhados. Um deles no setor do turismo onde a Booking.com
com a tradução em tempo real de 43 línguas, permite que um cliente
português ao fazer uma pergunta a um hotel na China, a pergunta chegue
ao destinatário em mandarim e a resposta devolvida ao cliente seja em
português.
Também
no Talk Robot, dedicado aos temas de IA e Robotização, o responsável
máximo pelo Alexa da Amazon partilhou que a assistente virtual da
empresa tem hoje em dia mais de 25.000 funções ativáveis através da voz.
Isto significa que as marcas têm agora, ao seu alcance, uma forma única
de chegar ao consumidor e de apelar ao seu lado emocional, o que
reforça o potencial que esta tecnologia tem para a indústria criativa e
de marketing. De facto, a presença da Sophie no Center Stage, receios à
parte, remete-nos para a importância da forma como esta evolução
tecnológica vai ser aplicada no nosso futuro e qual o papel interventivo
que quereremos ter na definição dessa aplicação.
O desafio colocado por Al Gore é bem claro e vai nesse sentido, incitando não só a comunidade tecnológica, mas também todo o ecossistema da comunicação a tomar uma posição na questão das mudanças climáticas, criando ideias e desenvolvendo soluções para salvar o planeta.
Esta edição deu, por isso, também o mote para a importância que criatividade e intuição vão ter no futuro enquanto skills, não sendo apenas necessário tornar-se um smart data analyst. Esta evolução não tem implicações apenas para os CMO. Quer os grupos de media, quer os grupos de comunicação deverão articular esforços para, conjuntamente, terem um papel ativo enquanto motor desta revolução.
Uma revolução onde a agilidade e a cultura do risco, no sentido de não recear falhar mas ser rápido a aprender com as falhas, se tornam cada vez mais fatores necessários no desenvolvimento e implementação das estratégias de atuação.
Foi igualmente reforçado nesta edição que a tecnologia traz consigo a exigência da transparência. Segundo Chuck Porter, fundador e presidente da Crispin Porter + Bogusky, Transparency is the new Black, que se aplica tanto a marcas quanto a instituições, a países e governos, ou seja a todos. Aliada à transparência foi igualmente dado o alerta da importância da autenticidade, pelas mãos da experiência de Youtubers e Instagrammers como Jenna Marbles, Alfie Deyes, Anastasia Ashley or Murad & Nataly Osmann, que detêm comunidades globais e de fãs devotos que os valorizam apenas por mostrarem o que são tal como são. Um apelo às marcas no sentido de entenderem e confiarem mais nos seus parceiros, neste caso influenciadores, enquanto aliados poderosos no alinhamento entre mensagens e pessoas.
Tentando resumir numa frase o que, para a Web Summit, nos reserva o futuro, podemos antecipar que “a tecnologia está em toda parte e tudo é tecnologia”. Do clima à saúde, da mobilidade à segurança, do entretenimento ao ativismo, a evolução da tecnologia está a redefinir a maioria das áreas de atividade e dos hábitos humanos. E pelas ideias que dezenas e dezenas de startups de diferentes geografias apresentaram para implementar nos próximos anos, esta revolução está apenas a começar. No meio desta evolução e de muitas incertezas e riscos, existe uma ambição: construir um futuro melhor!
O desafio colocado por Al Gore é bem claro e vai nesse sentido, incitando não só a comunidade tecnológica, mas também todo o ecossistema da comunicação a tomar uma posição na questão das mudanças climáticas, criando ideias e desenvolvendo soluções para salvar o planeta.
Esta edição deu, por isso, também o mote para a importância que criatividade e intuição vão ter no futuro enquanto skills, não sendo apenas necessário tornar-se um smart data analyst. Esta evolução não tem implicações apenas para os CMO. Quer os grupos de media, quer os grupos de comunicação deverão articular esforços para, conjuntamente, terem um papel ativo enquanto motor desta revolução.
Uma revolução onde a agilidade e a cultura do risco, no sentido de não recear falhar mas ser rápido a aprender com as falhas, se tornam cada vez mais fatores necessários no desenvolvimento e implementação das estratégias de atuação.
Foi igualmente reforçado nesta edição que a tecnologia traz consigo a exigência da transparência. Segundo Chuck Porter, fundador e presidente da Crispin Porter + Bogusky, Transparency is the new Black, que se aplica tanto a marcas quanto a instituições, a países e governos, ou seja a todos. Aliada à transparência foi igualmente dado o alerta da importância da autenticidade, pelas mãos da experiência de Youtubers e Instagrammers como Jenna Marbles, Alfie Deyes, Anastasia Ashley or Murad & Nataly Osmann, que detêm comunidades globais e de fãs devotos que os valorizam apenas por mostrarem o que são tal como são. Um apelo às marcas no sentido de entenderem e confiarem mais nos seus parceiros, neste caso influenciadores, enquanto aliados poderosos no alinhamento entre mensagens e pessoas.
Tentando resumir numa frase o que, para a Web Summit, nos reserva o futuro, podemos antecipar que “a tecnologia está em toda parte e tudo é tecnologia”. Do clima à saúde, da mobilidade à segurança, do entretenimento ao ativismo, a evolução da tecnologia está a redefinir a maioria das áreas de atividade e dos hábitos humanos. E pelas ideias que dezenas e dezenas de startups de diferentes geografias apresentaram para implementar nos próximos anos, esta revolução está apenas a começar. No meio desta evolução e de muitas incertezas e riscos, existe uma ambição: construir um futuro melhor!
* Diretora Executiva Havas Media
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
23/11/17
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