16/11/2017

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HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
Dossier da Base das Lajes "salta de ministro em ministro", acusa PSD

O deputado do PSD/Açores na Assembleia da República, António Ventura, acusou o Governo da República, e em particular o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, de não ter assumido de forma concreta a questão da descontaminação dos solos e aquíferos contingentes à Base das Lajes e de fugir às perguntas deixadas em parlamento.
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LAMAS QUÍMICAS
PRAIA DA VITÓRIA
O parlamentar que falava esta quarta-feira durante uma audição a Santos Silva, no âmbito do Orçamento de Estado para 2018 (OE2018), deixou ásperas críticas ao governo liderado por António Costa e lamentou que a solução para o problema de contaminação que assola a Base das Lajes esteja a ser adiada.

"O ministro do Ambiente e o ministro da Defesa, nas respetivas audições sobre o OE2018, remeteram declarações sobre a descontaminação para si [Augusto Santos Silva] e, portanto, estiveram em silêncio", disse António Ventura, fazendo questão de denunciar que o que se está a passar "é grave, pois a descontaminação salta de ministro em ministro e de comissão para comissão, sem solução".

Citado por uma nota de imprensa do partido, o social-democrata lamentou ainda que o ministro nada tenha respondido e acusou-o de atirar o problema da Base das Lajes para a frente. Considera, por isso, que, "uma vez mais", Santos Silva "enganou os terceirenses e enganou os açorianos".

 António Ventura confrontou também o ministro dos Negócios Estrangeiros com o duplo pedido, já feito em requerimento pelo grupo parlamentar do PSD, "do estudo que os norte-americanos fizeram sobre a contaminação na Praia da Vitória.

A esse respeito, apontou: "primeiro, o ministro disse que precisava de autorização diplomática dos Estados Unidos para fornecê-lo, e depois disse que não conhecia o estudo. É incrível este tipo de resposta, e mostra como é urgente saber o que este governo está a esconder dos portugueses e dos açorianos, sobre uma matéria tão grave", concluiu.

* A guerrilha política vai de ministros a sinistros


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