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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Londres preparada para reforçar oferta
de 20 mil milhões para desbloquear Brexit
O Financial Times noticia que a primeira-ministra britânica conseguiu suavizar a oposição interna à factura do divórcio da UE, ficando disponível para reforçar a oferta de 20 mil milhões de euros da contribuição britânica para o orçamento comunitário em vigor que foi colocado em cima da mesa.
A ala mais eurocéptica dos conservadores
britânicos estará convencida de que será necessário corresponder às
exigências europeias no que diz respeito ao pagamento da chamada factura
resultante do divórcio do Reino Unido e da União Europeia.
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O Financial Times noticiou ao final da tarde desta quinta-feira que Theresa May está agora em condições de aceitar pagar mais do que os 20 mil milhões de euros, montante relativo à soma prevista para a contribuição britânica para o orçamento comunitário em vigor.
De acordo com o FT, a primeira-ministra britânica e a sua equipa estão a trabalhar em diferentes cenários que prevêem o reforço considerável dos 20 mil milhões de euros colocados em cima da mesa de negociações pela equipa negocial do Reino Unido e que a UE considerou desde logo insuficientes.
Esta notícia surge depois de esta quinta-feira o chefe da negociação europeia para o Brexit, Michel Barnier, ter dito ser chegado o tempo para Londres "clarificar" qual o montante que está disponível para pagar de forma a compensar a saída da União. Em Outubro, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, apontava para entre 50 e 60 mil milhões de euros a factura do Brexit.
Depois de vários meses de negociações infrutíferas e à beira de se encerrar a sexta ronda de negociações – termina esta sexta-feira, 10 de Novembro – a Alemanha e a França avisaram o Reino Unido que caso não fossem registados avanços até ao final deste mês, então Bruxelas esperaria por 2018 para fazer propostas sobre as garantias de transição do Reino Unido enquanto país-membro da UE para Estado externo ao mercado único europeu. No final do mês passado, um porta-voz de May garantia que o Reino Unido não acordará um período de transição para o Brexit fora do acordo global que venha a ser alcançado com Bruxelas, reiterando a opção britânica por um "hard Brexit".
Ministros do governo chefiado por May asseguraram ao FT que apesar de complexas, as negociações entre Londres e Bruxelas sobre a factura financeira do Brexit poderão estar concluídas antes do Conselho Europeu de 14 e 15 de Dezembro, altura em que os líderes europeus vão regressar a esta questão embora este não seja o tema central da cimeira europeia, que deverá centrar-se na reforma da Zona Euro.
Com o aproximar do final da sexta ronda negocial, continuam por resolver os principais obstáculos que têm impedido avançar nas negociações em torno do Brexit, cerca de um ano e meio depois do referendo britânico e a dois anos e meio do prazo final para a saída da UE, em Março de 2019.
Além da factura do divórcio, a questão dos direitos dos cidadãos europeus a residir no Reino Unido e a questão do regime fronteiriço que vigorará entre as duas Irlandas (República da Irlanda e Irlanda do Norte) continuam a afastar as equipas lideradas por Barnier, do lado europeu, e por David Davis, do lado britânico.
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O Financial Times noticiou ao final da tarde desta quinta-feira que Theresa May está agora em condições de aceitar pagar mais do que os 20 mil milhões de euros, montante relativo à soma prevista para a contribuição britânica para o orçamento comunitário em vigor.
De acordo com o FT, a primeira-ministra britânica e a sua equipa estão a trabalhar em diferentes cenários que prevêem o reforço considerável dos 20 mil milhões de euros colocados em cima da mesa de negociações pela equipa negocial do Reino Unido e que a UE considerou desde logo insuficientes.
Esta notícia surge depois de esta quinta-feira o chefe da negociação europeia para o Brexit, Michel Barnier, ter dito ser chegado o tempo para Londres "clarificar" qual o montante que está disponível para pagar de forma a compensar a saída da União. Em Outubro, o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, apontava para entre 50 e 60 mil milhões de euros a factura do Brexit.
Depois de vários meses de negociações infrutíferas e à beira de se encerrar a sexta ronda de negociações – termina esta sexta-feira, 10 de Novembro – a Alemanha e a França avisaram o Reino Unido que caso não fossem registados avanços até ao final deste mês, então Bruxelas esperaria por 2018 para fazer propostas sobre as garantias de transição do Reino Unido enquanto país-membro da UE para Estado externo ao mercado único europeu. No final do mês passado, um porta-voz de May garantia que o Reino Unido não acordará um período de transição para o Brexit fora do acordo global que venha a ser alcançado com Bruxelas, reiterando a opção britânica por um "hard Brexit".
Ministros do governo chefiado por May asseguraram ao FT que apesar de complexas, as negociações entre Londres e Bruxelas sobre a factura financeira do Brexit poderão estar concluídas antes do Conselho Europeu de 14 e 15 de Dezembro, altura em que os líderes europeus vão regressar a esta questão embora este não seja o tema central da cimeira europeia, que deverá centrar-se na reforma da Zona Euro.
Com o aproximar do final da sexta ronda negocial, continuam por resolver os principais obstáculos que têm impedido avançar nas negociações em torno do Brexit, cerca de um ano e meio depois do referendo britânico e a dois anos e meio do prazo final para a saída da UE, em Março de 2019.
Além da factura do divórcio, a questão dos direitos dos cidadãos europeus a residir no Reino Unido e a questão do regime fronteiriço que vigorará entre as duas Irlandas (República da Irlanda e Irlanda do Norte) continuam a afastar as equipas lideradas por Barnier, do lado europeu, e por David Davis, do lado britânico.
* A D. Theresa está à rasquinha.
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