HOJE NO
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Aumento de salário mínimo
chumbado no Parlamento
A direita votou contra as propostas do PCP e do PEV, mas o CDS decidiu abster-se no projeto do PAN, deixando o PSD sozinho
As propostas do PCP, PEV e PAN sobre
a subida do salário mínimo foram hoje chumbadas na sessão plenária da
Assembleia da República. Os três projetos defendiam o aumento do
rendimento para os 600 euros já em janeiro de 2018.
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Os textos do PCP e do PEV foram chumbados com os votos
contra do PSD, CDS e do deputado socialista Paulo Trigo Pereira, com a
abstenção da restante bancada do PS. Já a resolução do PAN contou com os
votos favoráveis do Bloco de Esquerda e do PCP, mas acabou também
rejeitada com os votos contra do PSD, do socialista Trigo Pereira e a
abstenção das bancadas do PS e CDS.
Os trabalhadores que recebem o salário mínimo representavam,
no primeiro semestre do ano, 22,7% da massa ativa em Portugal, o que,
em números, traduz-se em cerca de 728 mil trabalhadores. Os dados
constam do relatório sobre a Remuneração Mínima Mensal Garantida
divulgado esta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e
Segurança Social, e divulgado pelo Observador,
Este valor tem vindo a aumentar, registando uma subida de
4,6 pontos percentuais após a sua atualização em outubro de 2014,
voltando a subir 3,2% em 2016, quando o governo de António Costa elevou o
ordenado mínimo para 530 euros e, desde o último aumento em janeiro
deste ano, voltou a crescer 1,8%.
O volume de trabalhadores que aufere o salário mínimo
"manteve-se estável" ao longo do primeiro semestre deste ano, ao
contrário do que aconteceu no período homólogo. Foram ainda verificados
566 mil novos contratos, sendo que 40,7% remuneravam o trabalho com o
salário mínimo.
O peso dos trabalhadores a receber os 557 euros, atual valor
do rendimento mínimo, na massa salarial registou aumentos decrescentes,
passando de uma subida de 11,5% no primeiro trimestre para 10,3% no
segundo.
* A gente fina que votou contra ou se absteve na votação do aumento do salário mínimo no parlamento aufere no mínimo em salários e mordomias 4 vezes mais da proposta a votação, parece-nos um "critério" justo.
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