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"O JORNAL ECONÓMICO"
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Negócio Altice/Media Capital pode criar
.“operação Marquês 10 vezes maior”,
.“operação Marquês 10 vezes maior”,
avisa Paulo Azevedo
O presidente da Sonae criticou hoje a "não decisão" da ERC sobre a compra da Media Capital pela Altice, afirmando que o negócio "criará condições" para haver indignação com a "descoberta de uma operação 'Marquês' 10 vezes maior".
Instado pela Lusa a comentar a decisão da Entidade
Reguladora para a Comunicação Social (ERC) sobre a falta de consenso no
parecer sobre a operação de compra da dona da TVI pela proprietária da
PT/Meo, Paulo Azevedo teceu duras críticas ao presidente do regulador
dos media, Carlos Magno.
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“Acredito que esta não decisão
carece de sustentação legal, mas sinto o dever de dizer bem alto que
estamos a assistir a uma tentativa de deixar passar uma operação que
provocará um grave e perigoso enfraquecimento da resiliência e qualidade
da nossa sociedade”, salientou Paulo Azevedo, numa declaração escrita
enviada à Lusa.
A
concretização do negócio “criará as condições para que daqui a 10 anos
possamos estar todos indignados com a descoberta de uma operação
‘Marquês’ 10 vezes maior”, prosseguiu o presidente do Conselho de
Administração da Sonae, cujo grupo detém o jornal Público.
“A
tentativa do senhor Carlos Magno de se aproveitar do momento de
fraqueza institucional da ERC para, sozinho, contra o parecer dos
serviços que tutela e dos demais colegas de administração, impedir o
veto de uma operação com riscos ‘(…) não controláveis e gravemente
lesivos do pluralismo e do direito dos cidadãos à informação ‘ (vide
parecer da ERC), é escandalosa e extremamente grave”, aponta o gestor.
“Temos de ter a capacidade de nos indignarmos quando, por ação ou inação, se criam as condições para que possam acontecer graves danos do nosso interesse público”, concluiu Paulo Azevedo.
Na sua declaração de voto, Carlos Magno afirmou que a ERC “não pode impedir um negócio entre privados com base numa lei que não existe”.
Também hoje, a operadora de telecomunicações NOS mostrou “perplexidade” pelo voto de Carlos Magno (os dois outros membros do Conselho Regulador da ERC – Arons de Carvalho e Luísa Roseira -votaram contra o negócio) e congratulou-se com o sentido do parecer dos serviços técnicos da ERC, que era desfavorável à compra da Media Capital.
* Portugal é um grande negócio.
“Temos de ter a capacidade de nos indignarmos quando, por ação ou inação, se criam as condições para que possam acontecer graves danos do nosso interesse público”, concluiu Paulo Azevedo.
Na sua declaração de voto, Carlos Magno afirmou que a ERC “não pode impedir um negócio entre privados com base numa lei que não existe”.
Também hoje, a operadora de telecomunicações NOS mostrou “perplexidade” pelo voto de Carlos Magno (os dois outros membros do Conselho Regulador da ERC – Arons de Carvalho e Luísa Roseira -votaram contra o negócio) e congratulou-se com o sentido do parecer dos serviços técnicos da ERC, que era desfavorável à compra da Media Capital.
* Portugal é um grande negócio.
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