23/10/2017

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HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
"Darknet" usada em Portugal 
para o tráfico de droga

As redes encriptadas na internet, conhecidas como "darknet", estão a ser usadas para o tráfico de droga em Portugal, nomeadamente de novas substâncias psicoativas e de opiáceos de síntese, disse o diretor-geral do SICAD.
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A "darknet" é um dos temas que serão debatidos na segunda Conferência Europeia sobre Comportamentos Aditivos e Dependências, que decorre entre terça e quinta-feira, em Lisboa, tal como os últimos desenvolvimentos em relação às drogas ilícitas, o álcool, o tabaco, o jogo e a internet.

João Goulão, diretor-geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), sublinhou a importância deste evento, que contará com 1.200 participantes de 71 países.

O especialista sublinhou a abrangência de temas que serão discutidos nesta conferência, entre os quais a "darknet", que consiste em redes encriptadas na internet utilizadas para, entre outras coisas, traficar droga.

Esta área, "relativamente emergente" em Portugal, está já a merecer a atenção das autoridades judiciárias, pelo que João Goulão sublinha a importância da troca de experiências, nomeadamente com especialistas de países onde o fenómeno tem maior expressão.

A conferência "Lisbon Addictions 2017", coorganizada pelo SICAD, a revista Addiction, o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (EMCDDA) e a International Society of Addiction Journal Editors (ISAJE), vai ter quatro temas: "Da ciência para a política e da política para a ciência", "avaliando dependências --- uma questão de escala", "limites da adição" e "futuros desafios nas dependências".

Matérias como a epidemiologia, as políticas públicas, a investigação clínica, a psicofarmacologia e as ciências sociais e comportamentais serão igualmente discutidas no evento que contará com a participação de organizações internacionais como as Nações Unidas, o Conselho da Europa e a Comissão Europeia.

* Temos de estar alerta, o efeito destruidor da droga é 50 vezes maior que a destruição causada pelos incêndios deste ano.

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