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Malparado em mínimos de cinco anos
O montante do crédito malparado detido pela banca portuguesa caiu para os valores mais baixos em quase cinco anos.
O crédito às empresas esteve na base da descida de julho. Neste segmento, o malparado era de 10553 milhões de euros, menos 85 milhões de euros em relação ao mês anterior. A diminuição levou o peso do malprado para mínimos de setembro de 2014 – 14,04% do total dos empréstimos às empresas.
No que diz respeito aos particulares, o crédito vencido subiu dos 4831 milhões de euros de junho para 4859 milhões de euros em julho, um valor que corresponde a 4,22% de todo o dinheiro emprestado às famílias.
No segmento dos particulares, a habitação continua a ter o maior volume de crédito malparado, com 2000 milhões de euros de empréstimo. Em junho o valor era de 2001 milhões de euros. De todo o dinheiro emprestado para comprar casa, 2,24% é crédito vencido, a fasquia mais baixa desde setembro de 2013.
No consumo, o malparado ascendia a 708 milhões, mais 6 milhões que em junho. Ou seja, 5,53% de todo o financiamento concedido com esse fim. Já na categoria de outros fins, totalizava 2051 milhões, acima dos 2028 registados em junho. O malparado representava 56,8% do total do crédito ao consumo.
* E então, pagaram ou morreram?
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