12/09/2017

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HOJE NO 
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Malparado em mínimos de cinco anos

O montante do crédito malparado detido pela banca portuguesa caiu para os valores mais baixos em quase cinco anos.


De acordo com dados do Banco de Portugal revelados ontem, os empréstimos de cobrança duvidosa eram de 15932 milhões de euros, valor que compara com os 15449 milhões de euros registados no mês de junho e o mais baixo desde dezembro de 2012, período em que este ascendia a 15.053 milhões de euros.
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A instituição revela também que o peso do malparado no total dos empréstimos também caiu, neste caso para mínimos de junho de 2014. Em julho deste ano, era 8,1% do total dos 190041 milhões de euros de empréstimos à economia.

O crédito às empresas esteve na base da descida de julho. Neste segmento, o malparado era de 10553 milhões de euros, menos 85 milhões de euros em relação ao mês anterior. A diminuição levou o peso do malprado para mínimos de setembro de 2014 – 14,04% do total dos empréstimos às empresas.
No que diz respeito aos particulares, o crédito vencido subiu dos 4831 milhões de euros de junho para 4859 milhões de euros em julho, um valor que corresponde a 4,22% de todo o dinheiro emprestado às famílias.

No segmento dos particulares, a habitação continua a ter o maior volume de crédito malparado, com 2000 milhões de euros de empréstimo. Em junho o valor era de 2001 milhões de euros. De todo o dinheiro emprestado para comprar casa, 2,24% é crédito vencido, a fasquia mais baixa desde setembro de 2013.

No consumo, o malparado ascendia a 708 milhões, mais 6 milhões que em junho. Ou seja, 5,53% de todo o financiamento concedido com esse fim. Já na categoria de outros fins, totalizava 2051 milhões, acima dos 2028 registados em junho. O malparado representava 56,8% do total do crédito ao consumo.


* E então, pagaram ou morreram?


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