04/03/2017

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Mulher rapa cabelo e finge que 
tem cancro para faltar ao trabalho

Uma mulher inventou que sofria de cancro na garganta para poder faltar ao trabalho sem justificação, e desta forma, enganar o patrão, segundo avança a imprensa portuguesa. 
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A mentira, que acabou por ser descoberta, valeu-lhe um despedimento e uma indemnização por parte da empregadora, contra a qual interpôs um processo por despedimento ilícito. Esta decisão já foi revertida pelo Tribunal da Relação do Porto que acabou por dar razão ao patrão e condenou a mulher por violar o dever da lealdade. 

Tudo começou em novembro de 2013, quando a mulher foi contratada para ser aprendiz de pastelaria numa fábrica em Vila Nova de Gaia. Rapidamente, a empregada começou a chegar atrasada ao serviço e a faltar sem qualquer tipo de justificação. Aos colegas começou por dizer que sofria de um cancro na garganta e que faltava ao trabalho por se sentir mal por causa dos tratamentos. Para compôr o quadro, rapou o cabelo e surgiu várias vezes de lenço na cabeça e no pescoço. As faltas e os atrasos constantes foram sendo perdoados pela 'boa-fé' dos patrões, até ao dia em que os colegas começaram a desconfiar da veracidade da suposta doença que a mulher alegava ter. 

Um dos empregados da fábrica decidiu contactar a unidade de saúde onde a colega dizia ser 'acompanhada', onde lhe foi dito que tal situação era falsa e que nem sequer faziam tratamentos a doentes oncológicos. Em agosto de 2015, a mulher foi despedida e moveu um processo contra a entidade empregadora, exigindo uma indemnização no valor de 5000 euros por despedimento ilícito. 

No Tribunal de Trabalho de Vila Nova de Gaia, a mulher alegou ter rapado o cabelo por questões religiosas, justificando pertencer à religião brasileira 'Umbanda'. O patrão foi condenado a pagar 1515 euros à mulher. Entretanto, a situação foi revertida, depois de a fábrica ter recorrido ao Tribunal da Relação do Porto, que condenou a mulher por violar 'de forma grave os deveres de boa-fé e de lealdade'.

* Apesar da estupidez desta palerma, desejamos que nunca sofra de cancro.

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