HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
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Braquiterapia em cancro da mama
permite reduzir duração do
tratamento a quatro dias
A braquiterapia em casos de cancro da mama pouco agressivos
permite reduzir a duração do tratamento de sete semanas para quatro
dias, com os mesmos resultados em termos de sobrevivência e com menos
efeitos secundários a nível cutâneo.
Esta é a principal conclusão de um estudo elaborado com 1200
doentes de sete países, divulgado pela revista científica Lancet
Oncology, e que comparou os resultados da radioterapia com os da
braquiterapia, que contudo só pode ser usada numa percentagem reduzida
de casos.
O tratamento com braquiterapia consiste na colocação de uma fonte radioativa dentro ou na proximidade do tumor, com o objetivo de que sejam destruídas as células malignas.
Os doentes que integraram este estudo foram mulheres de mais de 50 anos e com tumor de grau 1 ou 2, com um máximo de três centímetros de diâmetro.
Outros parâmetros que se têm em conta ao aplicar a braquiterapia são que o doente não tenha os gânglios afetados e que o tumor tenha recetores hormonais positivos.
Estes parâmetros reduzem bastante a percentagem de doentes que podem receber tratamento, restringindo-os a uns 10% (dados recolhidos em relação à população da Catalunha, dado que o Instituto Oncológico desta região espanhola participou no estudo).
A responsável da Unidade de Braquiterapia do Instituto da Catalunha Cristina Gutiérrez explicou à agência EFE que esta técnica se aplica numa só intervenção. Uma vez aplicada, o doente pode fazer a sua vida normal durante os quatro dias que dura o tratamento, embora tenha de deslocar-se duas vezes por dia ao centro de tratamento.
* Virá o tempo em que o cancro será tratado como uma doença crónica, uma vitória da ciência.
O tratamento com braquiterapia consiste na colocação de uma fonte radioativa dentro ou na proximidade do tumor, com o objetivo de que sejam destruídas as células malignas.
Os doentes que integraram este estudo foram mulheres de mais de 50 anos e com tumor de grau 1 ou 2, com um máximo de três centímetros de diâmetro.
Outros parâmetros que se têm em conta ao aplicar a braquiterapia são que o doente não tenha os gânglios afetados e que o tumor tenha recetores hormonais positivos.
Estes parâmetros reduzem bastante a percentagem de doentes que podem receber tratamento, restringindo-os a uns 10% (dados recolhidos em relação à população da Catalunha, dado que o Instituto Oncológico desta região espanhola participou no estudo).
A responsável da Unidade de Braquiterapia do Instituto da Catalunha Cristina Gutiérrez explicou à agência EFE que esta técnica se aplica numa só intervenção. Uma vez aplicada, o doente pode fazer a sua vida normal durante os quatro dias que dura o tratamento, embora tenha de deslocar-se duas vezes por dia ao centro de tratamento.
* Virá o tempo em que o cancro será tratado como uma doença crónica, uma vitória da ciência.
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