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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Amnistia Internacional alerta
que refugiados estão a morrer de frio
na Grécia
A secção portuguesa da Amnistia Internacional lançou uma petição
de apoio aos refugiados expostos a condições sub-humanas na Grécia,
disse Pedro Neto alertando que "as pessoas estão a morrer de frio".
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“Era uma situação previsível e a nossa Europa não pode deixar morrer
pessoas de frio. Que Europa é esta que deixa morrer pessoas de frio? As
necessidades são muitas e temos de começar a atuar”, disse à Lusa o
diretor executivo da secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI),
Pedro Neto.
A organização internacional de defesa pelos Direitos Humanos já recolheu em Portugal, desde a passada sexta-feira, mais de três mil assinaturas no quadro da campanha “Eu Acolho” integrada na campanha lançada a nível global, sobre os refugiados que correm o risco de morrer de frio nas ilhas gregas devido às condições climatéricas.
A maior parte das pessoas que se encontram nos campos de refugiados da Grécia são cidadãos sírios, refugiados da guerra que se prolonga no país.
“Milhares de refugiados estão encurralados nas ilhas gregas, forçados a viver em tendas sem condições. Nos campos de refugiados nas ilhas gregas a cena repete-se vezes sem conta: homens, mulheres e crianças tentam aquecer-se o mais possível para sobreviver às temperaturas negativas do inverno europeu. Vivem em tendas e não têm condições”, refere o texto da petição que pode ser consultado na página da secção portuguesa da Amnistia Internacional na internet.
As atualizações dos números de assinaturas recolhidas em Portugal vão ser enviadas, todas as sextas-feiras, para o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker e para o gabinete do primeiro-ministro português, António Costa.
A petição apela a Junker e a Costa “deem prioridade às vidas das pessoas ao invés das políticas da UE e que façam todos os esforços para que os refugiados possam ser transferidos destas ilhas para outros países na Europa”.
“A Europa está a falhar em dar resposta a este problema grave relacionado com as condições de vida aos refugiados”, sublinha Pedro Neto acrescentando que a Europa está a contribuir muito devagar que “às vezes parece que se está a andar para trás”, acrescentou Pedro Neto.
De acordo com o responsável pela AI em Portugal, a situação que se vive nos campos de refugiados, na Grécia, era esperada e podia ter sido alvo de uma intervenção por parte da União Europeia e das forças políticas dos vários países do continente.
“Com a descida significativa das temperaturas e com a neve, a vida destas pessoas torna-se insustentável. Temos o inverno pela frente e, por isso, continuamos a incitar e a reforçar junto das autoridades, nomeadamente ao presidente da Comissão Europeia para que os refugiados sejam bem acolhidos”, frisa Pedro Neto.
Para a Amnistia Internacional é preciso trabalhar mais na localização dos refugiados, ao “invés de os enviar de novo para a Turquia”, ao abrigo do acordo entre a União Europeia e Ancara.
“O plano de emergência é o que temos vindo a pedir desde há vários meses no sentido de se acelerar de relocalização para os outros países da Europa, que se acelere os processos de reunificação das famílias”, explica, acrescentando que a “burocracia” está a travar o processo de transferência de refugiados para os vários países, incluindo Portugal.
“Portugal é o quarto país a declarar mais disponibilidade para acolher refugiados. No entanto há aqui um processo burocrático na implementação deste plano que não está a acontecer ou anda a conta-gotas e, enquanto isso há vidas que estão em condições sub-humanas”.
* E muitos de nós com mais de uma camisola no armário.
A organização internacional de defesa pelos Direitos Humanos já recolheu em Portugal, desde a passada sexta-feira, mais de três mil assinaturas no quadro da campanha “Eu Acolho” integrada na campanha lançada a nível global, sobre os refugiados que correm o risco de morrer de frio nas ilhas gregas devido às condições climatéricas.
A maior parte das pessoas que se encontram nos campos de refugiados da Grécia são cidadãos sírios, refugiados da guerra que se prolonga no país.
“Milhares de refugiados estão encurralados nas ilhas gregas, forçados a viver em tendas sem condições. Nos campos de refugiados nas ilhas gregas a cena repete-se vezes sem conta: homens, mulheres e crianças tentam aquecer-se o mais possível para sobreviver às temperaturas negativas do inverno europeu. Vivem em tendas e não têm condições”, refere o texto da petição que pode ser consultado na página da secção portuguesa da Amnistia Internacional na internet.
As atualizações dos números de assinaturas recolhidas em Portugal vão ser enviadas, todas as sextas-feiras, para o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker e para o gabinete do primeiro-ministro português, António Costa.
A petição apela a Junker e a Costa “deem prioridade às vidas das pessoas ao invés das políticas da UE e que façam todos os esforços para que os refugiados possam ser transferidos destas ilhas para outros países na Europa”.
“A Europa está a falhar em dar resposta a este problema grave relacionado com as condições de vida aos refugiados”, sublinha Pedro Neto acrescentando que a Europa está a contribuir muito devagar que “às vezes parece que se está a andar para trás”, acrescentou Pedro Neto.
De acordo com o responsável pela AI em Portugal, a situação que se vive nos campos de refugiados, na Grécia, era esperada e podia ter sido alvo de uma intervenção por parte da União Europeia e das forças políticas dos vários países do continente.
“Com a descida significativa das temperaturas e com a neve, a vida destas pessoas torna-se insustentável. Temos o inverno pela frente e, por isso, continuamos a incitar e a reforçar junto das autoridades, nomeadamente ao presidente da Comissão Europeia para que os refugiados sejam bem acolhidos”, frisa Pedro Neto.
Para a Amnistia Internacional é preciso trabalhar mais na localização dos refugiados, ao “invés de os enviar de novo para a Turquia”, ao abrigo do acordo entre a União Europeia e Ancara.
“O plano de emergência é o que temos vindo a pedir desde há vários meses no sentido de se acelerar de relocalização para os outros países da Europa, que se acelere os processos de reunificação das famílias”, explica, acrescentando que a “burocracia” está a travar o processo de transferência de refugiados para os vários países, incluindo Portugal.
“Portugal é o quarto país a declarar mais disponibilidade para acolher refugiados. No entanto há aqui um processo burocrático na implementação deste plano que não está a acontecer ou anda a conta-gotas e, enquanto isso há vidas que estão em condições sub-humanas”.
* E muitos de nós com mais de uma camisola no armário.
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