ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
Relógio do Juízo Final.
Estamos a dois minutos e meio
de uma catástrofe nuclear
A equipa da Universidade de Chicago decidiu acelerar os ponteiros em meio minuto.
O Bulletin of Atomic Scientists (BAS) acaba de anunciar: o Relógio do Juízo Final está, neste momento, a dois minutos e meio para a meia-noite, a hora em que se considera que acontecerá o fim do mundo, através de uma catástrofe global, de causas nucleares. A culpa é do clima de volatilidade nuclear que se vive atualmente, indica a equipa do BAS.
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O Relógio do Juízo Final surgiu em 1947, em plena Guerra Fria, quando um grupo de cientistas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, indicou que o mundo estaria a sete minutos para a meia-noite. Desde então, o relógio tem andado para a frente e para trás, conforme as políticas que os líderes mundiais vão seguindo e de acordo com a relevância de acontecimentos à escala global.
Em 2016 o relógio manteve-se inalterado,
nas 23:57, depois de, em 2015, ter acelerado dois minutos, ficando a
três de uma catástrofe global. O Bulletin of Atomic Scientists indicou,
na altura, que o aceleramento se devia ao facto de o nível de emissões
de dióxido de carbono e outros gases estar transformando o clima do
planeta de forma perigosa, deixando milhões de pessoas vulneráveis ao
aumento do nível do mar e a tragédias climáticas. Em comunicado, o BAS
criticou os líderes globais da época, considerando que “falharam em agir
na velocidade ou escala requerida para proteger os cidadãos de uma
potencial catástrofe”.
Desta vez a equipa de cientistas que controla o relógio, decidiu pô-lo apenas meio minuto mais perto de uma catástrofe nuclear. Na conferência de imprensa que ainda decorre, foi dado o alerta para o perigo que se vive atualmente, com as políticas seguidas por países como a Coreia do Norte, a Índia, o Paquistão, a Rússia, e os EUA, com o seu programa de modernização do armamento nuclear.
Donald Trump não foi esquecido no discurso, com os responsáveis a condenarem a forma casual como o recém-empossado presidente norte-americano tem falado sobre questões nucleares. “As palavras são importantes. As palavras contam”; reforçaram.
Desde 1947, a altura com menos potencial de perigo foi em 1991, quando o relógio esteve nas 23:43. Nesse ano deu-se também a maior desaceleração dos ponteiros, que ganharam sete minutos, devido à assinatura, entre Estados Unidos e União Soviética, do Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos.
A altura com maior perigo foi em 1953, com o relógio nos 23:58 (muito semelhante à posição onde se encontra atualmente) por causa do teste da primeira bomba atómica russa. O maior avanço de ponteiros, de cinco minutos, registou-se em 1968, com a guerra do Vietname e os testes nucleares da França e da China, e também em 1998, quando Índia e Paquistão também começam a testar o seu armamento.
Desta vez a equipa de cientistas que controla o relógio, decidiu pô-lo apenas meio minuto mais perto de uma catástrofe nuclear. Na conferência de imprensa que ainda decorre, foi dado o alerta para o perigo que se vive atualmente, com as políticas seguidas por países como a Coreia do Norte, a Índia, o Paquistão, a Rússia, e os EUA, com o seu programa de modernização do armamento nuclear.
Donald Trump não foi esquecido no discurso, com os responsáveis a condenarem a forma casual como o recém-empossado presidente norte-americano tem falado sobre questões nucleares. “As palavras são importantes. As palavras contam”; reforçaram.
Desde 1947, a altura com menos potencial de perigo foi em 1991, quando o relógio esteve nas 23:43. Nesse ano deu-se também a maior desaceleração dos ponteiros, que ganharam sete minutos, devido à assinatura, entre Estados Unidos e União Soviética, do Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos.
A altura com maior perigo foi em 1953, com o relógio nos 23:58 (muito semelhante à posição onde se encontra atualmente) por causa do teste da primeira bomba atómica russa. O maior avanço de ponteiros, de cinco minutos, registou-se em 1968, com a guerra do Vietname e os testes nucleares da França e da China, e também em 1998, quando Índia e Paquistão também começam a testar o seu armamento.
* Não se pense que isto é ficção!
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