HOJE
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
NRP Tejo larga amanhã rumo
à Madeira para primeira missão
A
Marinha assinala esta terça-feira a largada do NRP Tejo, o primeiro dos
quatro patrulheiros comprados à Dinamarca, rumo à zona marítima da
Madeira, onde cumprirá a sua primeira missão após ter sido modernizado
nos estaleiros do Alfeite.
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O NRP (Navio da República Portuguesa)
Tejo é o primeiro dos quatro patrulhas de costa da classe Stanflex 300
comprados à Dinamarca em 2014 para substituir progressivamente os atuais
navios patrulhas da classe Cacine, em serviço há mais de 40 anos.
O
navio chegou a Portugal no dia 12 de maio de 2015, foi modernizado e
equipado nos estaleiros do Arsenal do Alfeite e acrescentado ao efetivo
dos navios da Marinha em maio passado, cumprindo a partir de terça-feira
a sua primeira missão na zona marítima da Madeira, durante três meses.
Segundo
um comunicado da Marinha, na cerimónia de terça-feira no Alfeite será
entregue ao NRP Tejo o símbolo da Autoridade Marítima Nacional, entidade
civil que utiliza as unidades navais da Marinha para o cumprimento das
suas funções.
O NRP Tejo está destinado a operar junto a zonas
costeiras em missões de vigilância, patrulha e defesa e, após as
intervenções de modernização de que foi alvo no Arsenal do Alfeite, apto
para funções de segurança, para exercer a autoridade do Estado no mar e
guarnecer o dispositivo naval padrão da Marinha, segundo o comunicado.
O
reforço da capacidade de resposta a situações de busca e salvamento,
contribuir para o esforço de fiscalização marítima e apoio aos órgãos de
proteção civil regionais em situações de calamidade ou catástrofe
naturais estão também entre as missões do NRP Tejo.
A compra dos
quatro navios permitiu adiar o projeto das Lanchas de Fiscalização
Costeira até estar concluído o “processo prioritário de construção dos
restantes navios de patrulha oceânica” (NPO), segundo o despacho que
autorizou a aquisição, assinado pelo anterior ministro da Defesa,
Aguiar-Branco, em outubro de 2014.
Com baixos custos de
manutenção do casco e dos equipamentos e sistemas de plataforma, os
Stanflex 300 tem uma “vida útil residual de pelo menos dez anos”.
Na
última entrevista antes de terminar o mandato, à Agência Lusa, o
ex-chefe do Estado-Maior da Armada, Macieira Fragoso disse que o
programa de modernização dos restantes três navios “está atrasado”
porque “os fundos pensados e planeados têm vindo a ser libertados de
forma mais lenta” do que o desejável.
* É deste tipo de navios que Portugal precisa para vigiar o imenso mar português.
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