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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Doze países vão contribuir para missão
da NATO no Báltico e Polónia
Secretário-geral
da NATO diz que a Aliança deve responder ao aumento das atividades
militares da Rússia nas fronteiras com os países aliados
Doze
países comprometeram-se a contribuir para a operação da NATO nos países
bálticos e na Polónia, anunciou esta quarta-feira o secretário-geral da
Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa, em
Bruxelas.
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"As nossas forças serão
verdadeiramente multinacionais, enviando uma mensagem inequívoca: a NATO
está unida, um ataque a qualquer aliado será considerado um ataque a
todos", declarou, em conferência de imprensa no quartel-general da
Aliança, no final do primeiro dia de trabalhos da reunião de ministros
da Defesa.
A Albânia, Itália, Polónia e
Eslovénia vão contribuir para o batalhão liderado pelo Canadá na
Letónia, disse. A Bélgica, a Croácia, a França e o Luxemburgo vão
juntar-se à Alemanha, que lidera o batalhão na Lituânia.
A
Dinamarca e a França são as nações que irão contribuir para o batalhão
liderado pelo Reino Unido na Estónia. Por fim, a Roménia e o Reino Unido
contribuirão para o batalhão comandado pelos EUA na Polónia,
acrescentou.
Jens Stoltenberg
acrescentou que os batalhões na fronteira com a Rússia estarão no
terreno "no início de 2017" e "pronta para combater no verão", segundo o
calendário aprovado na cimeira de Varsóvia, em julho, disse.
O
secretário-geral da NATO reiterou que a Aliança "tem de responder" ao
que considera o "aumento das atividades militares da Rússia nas
fronteiras com os países aliados", para "evitar o conflito".
"A
NATO não procura o confronto, não quer uma nova guerra fria. Mas tem de
reagir quando, ao longo de um período de tempo, vemos um aumento
substancial de atividades militares (...) e vemos a Rússia a organizar
as suas capacidades e a demonstrar a vontade de usar a força militar
contra vizinhos, Ucrânia e Geórgia", reforçou.
O
secretário-geral da NATO realçou que o envio dos quatro batalhões se
insere numa estratégia de "dissuasão" em que o "diálogo se torna ainda
mais importante".
Nesse sentido, os países aliados estão prontos para "um encontro diplomático" do Conselho NATO-Rússia "num futuro próximo".
Jens
Stoltenberg adiantou ainda que os 28 membros da NATO discutiram o
reforço da presença da Aliança no Mar Negro, com uma "força
multinacional" em terra comandada pela Roménia.
O
Canadá, a Alemanha, a Holanda, a Polónia, EUA e a Turquia anunciaram na
reunião ministerial desta quarta-feira que estão dispostas a contribuir
para o reforço da presença da NATO na região do Mar Negro, "no mar e em
terra e no ar", acrescentou.
* A Rússia é governada por um ditador tão mau quanto Josef Stalin.
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