HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Schäuble em silêncio sobre
resgate ao Deutsche Bank
Christine Lagarde pediu um acordo rápido entre
o banco alemão e os EUA no dia em que foi especulado que as autoridades
alemãs estão a interceder junto de Washington.
Sem
comentários. O ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, não deixa
qualquer palavra à possibilidade de o governo alemão estar preparado
para resgatar o Deutsche Bank.
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O silêncio do governante, transmitido pela Reuters, segue-se à notícia da agência noticiosa que, citando fontes de Berlim, indicou que as autoridades alemãs estavam a diligenciar no sentido de limitar a multa que os EUA querem impor ao Deutsche Bank.
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O silêncio do governante, transmitido pela Reuters, segue-se à notícia da agência noticiosa que, citando fontes de Berlim, indicou que as autoridades alemãs estavam a diligenciar no sentido de limitar a multa que os EUA querem impor ao Deutsche Bank.
Até aqui, o Governo negou qualquer envolvimento neste processo. Segue
o processo de negociação entre as autoridades americanas e o gigante
alemão para tentarem chegar a acordo para a multa de 14 mil milhões de
dólares. A líder do FMI, Christine Lagarde, já veio defender que, "quanto mais cedo" houver um acordo, melhor para o Deutsche Bank.
Eventuais ajudas da Alemanha ao maior banco do sistema financeiro, que vai eliminar mais 1.000 postos de trabalho no país, já foram noticiadas mas nunca confirmadas. A pressão sobre o banco alemão, que não é nova, intensificou-se com a notícia da multa norte-americana e as dúvidas sobre o impacto na sua solidez.
A forma como a Alemanha vai lidar, politicamente, com eventuais necessidades do banco tem causado alguma tensão e ainda esta segunda-feira o vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, veio – com a frase "não sei se ria ou se chore" – sublinhar a ironia de o presidente executivo do banco, John Cryan, mencionar a "especulação" como causa da queda em bolsa. Esta quinta-feira os papéis do banco caem 0,36% em Frankfurt para os 12,03 euros.
Merkel teve uma posição dura no que diz respeito a injecções de capital consideradas auxílios do Estado noutros países da Zona Euro, o que dificulta uma intervenção pública no banco alemão. A Europa, pela voz do líder do Eurogrupo Jeroen Dijsselbloem, também já o afirmou. Aliás, a forma como a Alemanha lidar com este caso poderá ser um sinal para Portugal, que ainda tem a venda do Novo Banco por resolver.
Eventuais ajudas da Alemanha ao maior banco do sistema financeiro, que vai eliminar mais 1.000 postos de trabalho no país, já foram noticiadas mas nunca confirmadas. A pressão sobre o banco alemão, que não é nova, intensificou-se com a notícia da multa norte-americana e as dúvidas sobre o impacto na sua solidez.
A forma como a Alemanha vai lidar, politicamente, com eventuais necessidades do banco tem causado alguma tensão e ainda esta segunda-feira o vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, veio – com a frase "não sei se ria ou se chore" – sublinhar a ironia de o presidente executivo do banco, John Cryan, mencionar a "especulação" como causa da queda em bolsa. Esta quinta-feira os papéis do banco caem 0,36% em Frankfurt para os 12,03 euros.
Merkel teve uma posição dura no que diz respeito a injecções de capital consideradas auxílios do Estado noutros países da Zona Euro, o que dificulta uma intervenção pública no banco alemão. A Europa, pela voz do líder do Eurogrupo Jeroen Dijsselbloem, também já o afirmou. Aliás, a forma como a Alemanha lidar com este caso poderá ser um sinal para Portugal, que ainda tem a venda do Novo Banco por resolver.
* O Deutsche Bank está uma FALCATRUA ainda mais negra que o Lemon Brothers, há negociatas escondidas na pátria do puritano Schäuble.
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