HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Dez cooperativas vendem eletricidade
a preços competitivos
Em
Paredes subsistem, desde 1933, duas cooperativas elétricas. Ao longo de
mais de 80 anos, a Cooperativa de Eletrificação de Rebordosa (CELER) e a
Cooperativa Eletrificação de Lordelo (LORD) criaram redes de
distribuição de energia, responderam eficazmente às avarias e mantiveram
preços competitivos de eletricidades para os seus cooperantes e
clientes.
E conseguem ainda
investir milhões de euros no desenvolvimento das terras onde estão
sediadas, nomeadamente Rebordosa e Lordelo. Sim, milhões de euros,
porque estas cooperativas elétricas (às quais se juntam a Casa do Povo
de Valongo do Vouga, em Águeda, e a Junta de Freguesia de Cortes do
Meio, na Covilhã) não visam o lucro e canalizam todo o dinheiro
excedente para projetos de cariz social, cultural ou desportivo.
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"Todos
os anos transferimos 200 mil euros para a Fundação", refere Francisco
Leal, presidente da Cooperativa de Eletrificação A LORD, que é a
principal financiadora de uma fundação com o mesmo nome. Criada em 1933,
a LORD ficou com a concessão para a distribuição de eletricidade na
freguesia de Lordelo, em Paredes e, com o dinheiro de 36 fundadores,
construiu uma rede que levou energia às casas e fábricas de uma
localidade que é um dos ícones da Rota dos Móveis.
Resistiram ao "canto da sereia"
Ao
longo da sua história, passou por dificuldades financeiras, mas nem
assim os seus responsáveis se deixaram encantar pelo "canto da sereia"
da EDP e, atualmente, apresenta um volume de negócios a rondar os 3,5
milhões de euros anuais, proveniente de 4441 clientes. "A nossa grande
vantagem é a proximidade aos clientes, que sabem onde podem dirigir-se.
Depois, o nosso compromisso é que o preço seja sempre o mais barato
possível e o nosso cliente paga menos do que os de outras empresas",
garante Francisco Leal.
O dirigente
salienta outras vantagens: "Pagamos os impostos em Paredes e os nossos
lucros são investidos na cidade de Lordelo, que seria completamente
diferente sem a intervenção de A LORD". A inauguração de um museu,
avaliado em 600 mil euros, e a construção de um relvado sintético para o
clube da terra são apenas alguns dos exemplos mais recentes.
"Apoiamos as coletividades"
Na
freguesia vizinha, Rebordosa, o cenário é em tudo semelhante.
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A CELER nasceu no mesmo ano e com os mesmos objetivos e, 83 anos depois, granjeou sucesso idêntico com um volume de negócios de 3,7 milhões de euros. "Empregamos gente de cá, fazemos negócio com fornecedores locais e apoiamos as nossas coletividades", destaca Manuel Moreira, presidente da Cooperativa de Eletrificação de Rebordosa. O avultado investimento no complexo desportivo do Rebordosa Atlético Clube e a doação do terreno onde foi construído o novo centro de saúde são exemplos da política seguida.
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A CELER |
A CELER nasceu no mesmo ano e com os mesmos objetivos e, 83 anos depois, granjeou sucesso idêntico com um volume de negócios de 3,7 milhões de euros. "Empregamos gente de cá, fazemos negócio com fornecedores locais e apoiamos as nossas coletividades", destaca Manuel Moreira, presidente da Cooperativa de Eletrificação de Rebordosa. O avultado investimento no complexo desportivo do Rebordosa Atlético Clube e a doação do terreno onde foi construído o novo centro de saúde são exemplos da política seguida.
"E resolvemos o problema dos nossos clientes em poucas horas", assegura o responsável.
"Nunca
falha a luz e, se for preciso, até durante a noite vêm arranjar uma
avaria. Também a iluminação pública é muito boa, o que torna as ruas
mais seguras", confirma Manuel Pinheiro, habitante de Rebordosa.
* Fantástico, o Portugal desconhecido é um espanto.
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