HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Nasceram três empresas
por cada uma que fechou
No primeiro semestre deste ano nasceram três
empresas por cada uma que encerrou, embora as novas entidades tenham
diminuído 4,0% em termos homólogos e os encerramentos tenham aumentado
1,2%, revela o barómetro Informa D&B.
Considerando
os últimos 12 meses, a relação entre a constituição de novas empresas e
encerramentos é de 2,2, um valor "ligeiramente mais baixo" do que o
registado em 2015 (2,4), sustenta o trabalho divulgado hoje.
.
Segundo as conclusões do barómetro, "apesar de os números totais do
final do primeiro semestre registarem uma descida nos nascimentos de
novas empresas e outras organizações, este indicador não apresenta uma
tendência estável".
"Quando comparada a evolução com os períodos homólogos, depois de uma
descida nos nascimentos desde Outubro de 2015 até Janeiro de 2016, este
indicador recupera para o positivo em Fevereiro, voltando a recuar em
Março e Abril e novamente a situar-se no positivo em Maio. Em Junho o
número de constituições volta a descer 4%", refere.
Já os encerramentos de empresas, "após uma tendência para o aumento
observada durante 2015, não apresentam uma tendência uniforme nos
primeiros seis meses de 2016, com os meses de Março, Abril e Maio a
recuarem em encerramentos, ao contrário dos restantes meses do
semestre".
No total, o Barómetro Semestral da Informa D&B (que analisa os
nascimentos, encerramentos, insolvências e o comportamento dos
pagamentos do tecido empresarial) aponta que até Junho nasceram 20.377
novas empresas e outras organizações e encerraram 6.708 entidades, com a
média diária a situar-se nos 147 nascimentos e nos 66 encerramentos.
Numa análise por áreas de actividade, verifica-se que os seis maiores
sectores empresariais em Portugal apresentam no 1.º semestre
"tendências opostas" no nascimento de empresas face ao período homólogo,
com o alojamento e restauração e a construção a crescerem e os sectores
dos serviços, retalho, indústrias transformadoras e grossistas a
registarem uma descida.
No período, o sector das actividades imobiliárias destacou-se com o
maior crescimento em nascimentos de novas empresas (31,0%), enquanto os
sectores que mais contribuíram para a redução neste indicador foram o
retalho (-415), a agricultura, pecuária, pesca e caça (-277) e os
serviços (-230).
Entre os distritos com maior número de empresas e outras
organizações, Lisboa é o que regista maior crescimento em novas
entidades, com mais 278 constituições (+4,7%) do que nos primeiros seis
meses de 2015. Com tendência oposta, o distrito do Porto reduziu o
número de constituições em 6%.
Num semestre em que quase todos os distritos do país registaram uma
descida na constituição de novas empresas face ao período homólogo, as
excepções foram, além de Lisboa, Beja e Viana do Castelo.
No que se refere às insolvências, desceram na "quase totalidade" dos
sectores e distritos, registando uma redução total de 24% face ao
primeiro semestre de 2015, sendo que a percentagem de empresas que pagou
dentro do prazo subiu 0,5 pontos percentuais face ao final de 2015,
para 20,6%, o que compara com uma média europeia de 37,5% no final do
ano passado.
* Há estatísticas elaboradas com pouco senso e muita intrujice por omissão:
1- E se fechou uma empresa com 100 empregados e abriram 3 com 10 empregados cada?
2- E se a empresa fechada tinha patrões honrados que pagaram até ao último tostão aos funcionários e as três que abriram já têm salários em atraso?
3- E se a empresa encerrada era uma indústria e as três que abriram vendem inutilidades de artigos importados e é só para lavar dinheiro.?
4- E se a empresa falida pagava salários fixos e as três que abriram só pagam comissões?
5- E se os donos da empresa falida a fecharam para fugir às suas obrigações e foram abrir outra três em concelhos diferentes para continuar a vigarizar?
6 e última falácia- E se o encerramento da empresa foi provocado por mau cumprimento do Estado e as três novas fogem ao fisco?
Estatísticas....
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