05/07/2016

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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Nasceram três empresas 
por cada uma que fechou

No primeiro semestre deste ano nasceram três empresas por cada uma que encerrou, embora as novas entidades tenham diminuído 4,0% em termos homólogos e os encerramentos tenham aumentado 1,2%, revela o barómetro Informa D&B.

Considerando os últimos 12 meses, a relação entre a constituição de novas empresas e encerramentos é de 2,2, um valor "ligeiramente mais baixo" do que o registado em 2015 (2,4), sustenta o trabalho divulgado hoje.
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Segundo as conclusões do barómetro, "apesar de os números totais do final do primeiro semestre registarem uma descida nos nascimentos de novas empresas e outras organizações, este indicador não apresenta uma tendência estável".

"Quando comparada a evolução com os períodos homólogos, depois de uma descida nos nascimentos desde Outubro de 2015 até Janeiro de 2016, este indicador recupera para o positivo em Fevereiro, voltando a recuar em Março e Abril e novamente a situar-se no positivo em Maio. Em Junho o número de constituições volta a descer 4%", refere.

Já os encerramentos de empresas, "após uma tendência para o aumento observada durante 2015, não apresentam uma tendência uniforme nos primeiros seis meses de 2016, com os meses de Março, Abril e Maio a recuarem em encerramentos, ao contrário dos restantes meses do semestre".

No total, o Barómetro Semestral da Informa D&B (que analisa os nascimentos, encerramentos, insolvências e o comportamento dos pagamentos do tecido empresarial) aponta que até Junho nasceram 20.377 novas empresas e outras organizações e encerraram 6.708 entidades, com a média diária a situar-se nos 147 nascimentos e nos 66 encerramentos.

Numa análise por áreas de actividade, verifica-se que os seis maiores sectores empresariais em Portugal apresentam no 1.º semestre "tendências opostas" no nascimento de empresas face ao período homólogo, com o alojamento e restauração e a construção a crescerem e os sectores dos serviços, retalho, indústrias transformadoras e grossistas a registarem uma descida.

No período, o sector das actividades imobiliárias destacou-se com o maior crescimento em nascimentos de novas empresas (31,0%), enquanto os sectores que mais contribuíram para a redução neste indicador foram o retalho (-415), a agricultura, pecuária, pesca e caça (-277) e os serviços (-230).

Entre os distritos com maior número de empresas e outras organizações, Lisboa é o que regista maior crescimento em novas entidades, com mais 278 constituições (+4,7%) do que nos primeiros seis meses de 2015. Com tendência oposta, o distrito do Porto reduziu o número de constituições em 6%.

Num semestre em que quase todos os distritos do país registaram uma descida na constituição de novas empresas face ao período homólogo, as excepções foram, além de Lisboa, Beja e Viana do Castelo.

No que se refere às insolvências, desceram na "quase totalidade" dos sectores e distritos, registando uma redução total de 24% face ao primeiro semestre de 2015, sendo que a percentagem de empresas que pagou dentro do prazo subiu 0,5 pontos percentuais face ao final de 2015, para 20,6%, o que compara com uma média europeia de 37,5% no final do ano passado.

* Há estatísticas elaboradas com pouco senso e muita intrujice por omissão:
1- E se fechou uma empresa com 100 empregados e abriram 3 com 10 empregados cada?
2- E se a empresa fechada tinha patrões honrados que pagaram até ao último tostão aos funcionários e as três que abriram já têm salários em atraso?
3- E se a empresa encerrada era uma indústria e as três que abriram vendem inutilidades de artigos importados e é só para lavar dinheiro.?
4- E se a empresa falida pagava salários fixos e as três que abriram só pagam comissões?
5- E se os donos da empresa falida a fecharam para fugir às suas obrigações e foram abrir outra três em concelhos diferentes para continuar a vigarizar?
6 e última falácia- E se o encerramento da empresa foi provocado por mau cumprimento do Estado e as três novas  fogem ao fisco?

Estatísticas....

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