HOJE NO
"RECORD"
Marta Pen:
«Ir aos Jogos é como ganhar
o Euromilhões»
Marta Pen conseguiu anteontem, em Barcelona, o mínimo olímpico nos
1.500 m, batendo o seu recorde pessoal por três segundos, para 4.06,54. A
atleta do Benfica, de 22 anos, que está a estudar numa universidade
norte-americana, não ficou surpreendida e espera fazer melhor em breve.
"Sempre disse que ir a uns Jogos Olímpicos era como ganhar o
Euromilhões. Mas sentia que poderia ser este ano, face aos treinos que
vinha fazendo e ao facto de ter feito já duas vezes 4m 09s, correndo
sempre à frente…"
.
Apesar de esperar fazer o mínimo, a alegria foi enorme. "Quando
cortei a meta nem queria acreditar e fartei-me de chorar. Não queria
esperar mais quatro anos. Recordo sempre o meu pai [falecido há três
anos, em plena bancada, quando a filha corria] e o quanto ele gostaria
de me ver nos Jogos e não queria que mais alguém da minha família
abalasse sem ter essa alegria…"
Depois, Marta Pen contou como foi a prova. "Nem foi perfeita. A
‘lebre’ não funcionou muito bem e houve muito ‘pára-arranca’ durante a
corrida. A 400 metros do fim resolvi atacar. Depois, elas passaram-me
mas a 150 metros do fim dei tudo e terminei muito forte. A prova
deixou-me muito confiante para o Europeu…". Ela já foi sexta num Europeu
de juniores (em 2011) e num de sub-23 (em 2014). Agora, aos 23 anos,
estrear-se-á num Europeu sénior. "O objetivo é atingir a final.
Enquanto
era júnior e sub-23 brincava muito ao atletismo, agora levo isto muito a
sério mesmo."
Os Jogos serão um mês depois. "A minha época será muito longa.
Estarei a competir um ano inteiro sem parar. Mas sinto-me fresca e penso
chegar bem aos Jogos."
Universitária nos EUA
Marta passa quase todo o ano nos Estados Unidos. As aulas começam em agosto e vão até maio, com férias em dezembro. Mas a época de atletismo prolonga-se até meados de junho. "Lá é tudo muito a sério. Cada atleta tem um treinador, um conselheiro técnico e um fisioterapeuta, os quais reúnem todas as semanas e programam tudo em conjunto. Além disso, tenho um grupo de treino, com uma dezena de atletas de várias nacionalidades. Tenho tudo para progredir e o certo é que tirei 10 segundos ao meu recorde pessoal em dois anos", diz a atleta que se sagrou campeã universitária nos 1.500 m no último mês.
Pen tem dois treinadores: Housten Franks nos EUA e Ana Oliveira em Portugal. "Complementam-se bem, a Prof.ª Ana Oliveira dá continuidade ao treino dele e imprime uma forte componente técnica ao trabalho, que é importante porque sou muito pequena" [mede 1,53 m].
A atleta tem optado pelos 1.500 m mas já este ano, nos EUA, fez 2.03,98 e 2.04,16 aos 800 m, perto do seu melhor. "Pelos treinos que tenho feito, sinto que estou a valer o meu recorde pessoal [2.03,42] e ainda o espero bater esta época. E estou com vontade de experimentar também os 5.000 m"
O seu dia a dia nos Estados Unidos é muito preenchido. "Até novembro, devido ao calor, treinamos às 5h30 da manhã e depois temos aulas. E temos de ter aproveitamento escolar. Somos muito controlados." Marta Pen está no Mississípi desde final de 2014, a tirar um curso de gestão de empresas. "Tenho mais um ano de curso e, depois, tudo dependerá das propostas que tiver, mas admito tornar-me profissional de atletismo nos EUA. Sem esquecer o Benfica, clube onde me formei e represento. A época lá acaba cedo e dá perfeitamente para conciliar. Até porque quero manter-me sempre ligada ao atletismo português."
* VALENTE
.
Universitária nos EUA
Marta passa quase todo o ano nos Estados Unidos. As aulas começam em agosto e vão até maio, com férias em dezembro. Mas a época de atletismo prolonga-se até meados de junho. "Lá é tudo muito a sério. Cada atleta tem um treinador, um conselheiro técnico e um fisioterapeuta, os quais reúnem todas as semanas e programam tudo em conjunto. Além disso, tenho um grupo de treino, com uma dezena de atletas de várias nacionalidades. Tenho tudo para progredir e o certo é que tirei 10 segundos ao meu recorde pessoal em dois anos", diz a atleta que se sagrou campeã universitária nos 1.500 m no último mês.
Pen tem dois treinadores: Housten Franks nos EUA e Ana Oliveira em Portugal. "Complementam-se bem, a Prof.ª Ana Oliveira dá continuidade ao treino dele e imprime uma forte componente técnica ao trabalho, que é importante porque sou muito pequena" [mede 1,53 m].
A atleta tem optado pelos 1.500 m mas já este ano, nos EUA, fez 2.03,98 e 2.04,16 aos 800 m, perto do seu melhor. "Pelos treinos que tenho feito, sinto que estou a valer o meu recorde pessoal [2.03,42] e ainda o espero bater esta época. E estou com vontade de experimentar também os 5.000 m"
O seu dia a dia nos Estados Unidos é muito preenchido. "Até novembro, devido ao calor, treinamos às 5h30 da manhã e depois temos aulas. E temos de ter aproveitamento escolar. Somos muito controlados." Marta Pen está no Mississípi desde final de 2014, a tirar um curso de gestão de empresas. "Tenho mais um ano de curso e, depois, tudo dependerá das propostas que tiver, mas admito tornar-me profissional de atletismo nos EUA. Sem esquecer o Benfica, clube onde me formei e represento. A época lá acaba cedo e dá perfeitamente para conciliar. Até porque quero manter-me sempre ligada ao atletismo português."
* VALENTE
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