HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Brexit continua a assustar investidores
A pouco mais de uma semana do referendo no
Reino Unido, os investidores continuam a precaver-se contra a
possibilidade de haver um Brexit. As bolsas asiáticas registaram a maior
queda em dois meses e as praças europeias caem pela quarta sessão.
As bolsas europeias
estão em queda pela quarta sessão, prolongando a tendência de quedas
acentuadas que se verificou na passada sexta-feira, com os investidores a
saírem dos activos mais expostos ao cenário de saída do Reino Unido da
União Europeia.
O Stoxx 600 cede 1,08% depois de na sexta-feira ter desvalorizado 2,5% naquela que foi a maior queda desde 11 de Fevereiro. Os índices nacionais também marcam perdas em torno de 1%, depois de nas praças asiáticas o MSCI Asia Pacific ter registado a queda mais acentuada (-2,1%) em dois meses. Nas bolsas japonesas o Topix e o Nikkei fecharam a cair mais de 3%.
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O Stoxx 600 cede 1,08% depois de na sexta-feira ter desvalorizado 2,5% naquela que foi a maior queda desde 11 de Fevereiro. Os índices nacionais também marcam perdas em torno de 1%, depois de nas praças asiáticas o MSCI Asia Pacific ter registado a queda mais acentuada (-2,1%) em dois meses. Nas bolsas japonesas o Topix e o Nikkei fecharam a cair mais de 3%.
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Este movimento de quedas está a afectar mais títulos além das acções –
como a libra e o várias matérias-primas – e deve-se ao facto de os
investidores estarem a sair dos activos com maior risco, em antecipação à
reunião da Fed na próxima semana e sobretudo ao referendo ao Brexit de
23 de Junho.
Uma sondagem publicada na sexta-feira e que dá 10 pontos de avanço ao cenário de Brexit assustou os investidores, provocando uma forte pressão vendedora em grande parte dos mercados accionistas, uma tendência que se prolonga no arranque desta semana. Em Lisboa o PSI-20 recua 1,19% para 4.647,14 pontos, tendo atingido um novo mínimo desde Fevereiro.
"Estão todos assustados", comentou à Bloomberg Ryuta Otsuka, do Toyo Securities em Tóquio, acrescentando que "os investidores têm muitos eventos pela frente" para justificar este movimento de venda.
A libra britânica está a ser das mais afectadas por esta fuga dos investidores, estando a desvalorizar 0,7% para 1,4159 dólares, um mínimo de oito meses. As matérias-primas estão também em terreno negativo, com o petróleo em Londres a negociar abaixo dos 50 dólares devido aos sinais de aumento de produção nos Estados Unidos e no Irão.
Com a fuga das acções e de outros activos, os investidores estão a refugiar-se no iene (está em máximos de 2014) e na dívida soberana de diversos países, como os Estados Unidos, Japão e Nova Zelândia. O ouro, habitual refúgio em momentos de turbulência nas bolsas, está também em alta, com a onça do metal precioso a valorizar 0,8% para 1.284,29 dólares.
* O fantasma do susto de Brexit é um bocado exagerado porque a economia inglesa não está suficientemente integrada na UE a começar pela moeda. Não acreditamos que o Brexit aconteça mas tudo se pode esperar do hooliganismo votante.
Pode acontecer a derrocada da UE que neste momento já é manta de retalhos pouco solidária e onde existe pequeno grupo de sanguessugas a chupar o sangue dos mais fracos.
Uma sondagem publicada na sexta-feira e que dá 10 pontos de avanço ao cenário de Brexit assustou os investidores, provocando uma forte pressão vendedora em grande parte dos mercados accionistas, uma tendência que se prolonga no arranque desta semana. Em Lisboa o PSI-20 recua 1,19% para 4.647,14 pontos, tendo atingido um novo mínimo desde Fevereiro.
"Estão todos assustados", comentou à Bloomberg Ryuta Otsuka, do Toyo Securities em Tóquio, acrescentando que "os investidores têm muitos eventos pela frente" para justificar este movimento de venda.
A libra britânica está a ser das mais afectadas por esta fuga dos investidores, estando a desvalorizar 0,7% para 1,4159 dólares, um mínimo de oito meses. As matérias-primas estão também em terreno negativo, com o petróleo em Londres a negociar abaixo dos 50 dólares devido aos sinais de aumento de produção nos Estados Unidos e no Irão.
Com a fuga das acções e de outros activos, os investidores estão a refugiar-se no iene (está em máximos de 2014) e na dívida soberana de diversos países, como os Estados Unidos, Japão e Nova Zelândia. O ouro, habitual refúgio em momentos de turbulência nas bolsas, está também em alta, com a onça do metal precioso a valorizar 0,8% para 1.284,29 dólares.
* O fantasma do susto de Brexit é um bocado exagerado porque a economia inglesa não está suficientemente integrada na UE a começar pela moeda. Não acreditamos que o Brexit aconteça mas tudo se pode esperar do hooliganismo votante.
Pode acontecer a derrocada da UE que neste momento já é manta de retalhos pouco solidária e onde existe pequeno grupo de sanguessugas a chupar o sangue dos mais fracos.
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