HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
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Tribunal Europeu considera que
Goucha não foi discriminado
Em causa estava o programa "Cinco Para a Meia-Noite".
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem considerou que Manuel Luís Goucha não foi discriminado pela sua orientação sexual. Em causa está uma rábula do programa – naquela altura da RTP2 - "Cinco Para a Meia-Noite".
UM BEIJO INOCENTE
O caso remonta a uma emissão transmitida a 28 de dezembro de 2009 e conduzida pela apresentadora Filomena Cautela. A pergunta era: "Qual a melhor apresentadora da televisão portuguesa?". As hipóteses eram três mulheres e Manuel Luís Goucha.
O apresentador apresentou uma queixa por difamação e injúrias contra o Estado português no Ministério Público, que acabou por arquivar o caso. O mesmo fim teve o recurso para o Tribunal da Relação, para onde Goucha encaminhou o processo por considerar que o arquivamento se devia à sua orientação sexual.
Em outubro de 2012, Manuel Luís Goucha apresentou queixa ao Tribunal dos Direitos do Homem que esta terça-feira proferiu a decisão: o apresentador não tem razão. "Tendo já em numerosas ocasiões considerado casos que envolvem humor e sátira, o tribunal reitera que a sátira é uma forma de expressão artística e comentário social e que, pelas suas características de distorção da realidade, naturalmente tem o objetivo de provocar e agitar", pode ler-se na decisão hoje publicada. Esta resolução foi tomada de forma "unânime".
* A sátira não pode magoar, também seria feio dizer, mesmo em geito de sátira, que a sra. Cautela é uma bêbeda só porque foi apanhada uma vez com mais de 1,20 gramas por litro de sangue, numa operação stop da PSP, pode não ser bêbeda, mas inconsciente....
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