.
Referendo no Reino Unido está previsto para o final de 2017.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Cameron autoriza ministros
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Cameron autoriza ministros
a fazer campanha pelo "sim"
ou pelo "não" à Europa
ou pelo "não" à Europa
Referendo no Reino Unido está previsto para o final de 2017.
O
primeiro-ministro britânico surpreendeu ao confirmar que os ministros
do seu governo conservador têm liberdade de fazer campanha para o
referendo que irá ditar a permanência ou saída do Reino Unido da UE.
.
.
Cameron
anuncia que o governo irá fazer uma recomendação ao povo britânico na
esperança de que este tome a melhor decisão para o Reino Unido: "Cabe ao
povo britânico decidir o futuro do país votando 'dentro' ou 'fora' de
uma reformada União Europeia num referendo que foi prometido e que
apenas um governo maioritariamente conservador é capaz de proporcionar."
Especula-se
que um considerável número de ministros conservadores vote a favor da
saída da UE. Cameron, que neste momento renegoceia os termos da
permanência do Reino Unido na UE, deverá votar a favor de ficar na
União, no entanto não nega a possibilidade de mudar de posição.
Antecipando a fase formal das negociações com Bruxelas, o
primeiro-ministro britânico dirigiu-se ao presidente do Conselho
Europeu, Donald Tusk, numa carta onde deixou bem clara a vontade de ver
satisfeitas algumas reformas da imigração. A medida mais controversa
sugere que, para reduzir o fluxo excessivo de imigrantes no país, estes
terão que trabalhar pelo menos quatros anos em solo britânico para se
poderem qualificar aos benefícios sociais e salariais.
A
decisão que autoriza os ministros a fazer campanha livremente foi bem
recebida entre aqueles que querem ver o Reino Unido fora da UE: "O povo
britânico merece saber qual é a posição que os seus representantes
defendem numa matéria tão importante", sublinha Matthew Elliot, chefe
executivo do movimento Vote Leave.
O
líder do UKIP (eurocético), Nigel Farage, reconhece que a decisão poderá
ser uma solução a curto prazo para manter o Partido Conversador unido,
mas alerta que o referendo que se aproxima poderá fazer saltar à vista a
falta de harmonia existente dentro do partido de Cameron. Farage alega
que o primeiro-ministro ficaria "surpreendido" se soubesse o número de
conservadores que pretende fazer campanha com o UKIP para a saída do
país da UE.
Já Tim Farron, líder dos
liberais democratas, acusa o primeiro-ministro de colocar "a sua luta
interna com o partido" acima dos interesses do país.
O
deputado conservador, Steve Baker, do grupo Conservadores pela
Grã-Bretanha, elogia a atitude do primeiro ministro:" É uma decisão que
vai de acordo com os melhores interesses do país, da UE e do Partido
Conservador. Estou encantado."
* Parece que o governo inglês não tem nada para fazer, faltam 23 meses para o referendo e já instalaram o folclore.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário