HOJE NO
AIE:
Reservas de petróleo atingem recorde
de 3 mil milhões de barris
As reservas de petróleo atingiram um valor recorde
em Setembro, reforçando a perspectiva da continuação de preços baixos
da matéria-prima no resto do ano, diz a Agência Internacional de Energia
(AIE).
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Os inventários de petróleo dos países
da OCDE aumentaram para um máximo de 3 mil milhões de barris de
petróleo, em Setembro, destaca a Agência Internacional de Energia (AIE),
no seu relatório mensal. Deverão continuar a crescer no Inverno,
mantendo os preços baixos do petróleo durante mais tempo, prevê a AIE.
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As reservas de petróleo cresceram 13,8 milhões de barris para um máximo de quase 3 mil milhões de barris, no final de Setembro, revela o relatório publicado esta sexta-feira, 13 de Novembro. Isto apesar do efeito sazonal que previa uma queda, devido ao maior consumo de petróleo esperado no Verão. A nível global o crescimento das reservas abrandou, mas mantém-se a um ritmo "significativamente acima da média", destaca a AIE.
"Esta almofada gigante tem aumentado, ainda que o mercado petrolífero global esteja a ajustar-se ao preço do petróleo nos 50 dólares por barril", diz a agência. Uma tendência que começou na América do Norte, mas espalhou-se agora em toda a OCDE, providenciando uma protecção "contra choques geopolíticos ou disrupções de oferta inesperadas", diz a AIE.
E com a previsão de um Inverno ameno na Europa e EUA, o aumento das reservas continuará a adicionar pressão nos preços e "os ursos do petróleo podem resolver não hibernar", diz a AIE. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) também salientou, no seu relatório mensal publicado esta quinta-feira, que as reservas de matéria-prima estão no nível mais elevado dos últimos dez anos, destacando o aumento dos inventários nos países não membros.
Menor procura, mais oferta
A adicionar pressão aos preços, que a AIE prevê que se mantenham abaixo dos 100 dólares pelo menos até 2020, a agência prevê um abrandamento da procura para 1,2 milhões de barris de petróleo diários em 2016, com a diminuição do impacto dos preços baixos no aumento do consumo. A AIE também prevê uma redução da oferta dos países fora da OPEP em 2016. Em Outubro, contudo, a produção nestes países voltou a aumentar, após um ligeiro recuo no mês anterior. Na OPEP a produção manteve-se nos 31,76 milhões de barris diários, com um aumento na Líbia, Arábia Saudita e Nigéria a compensar a queda no Iraque e Kuwait.
O petróleo está a valorizar, esta sexta-feira, nos mercados internacionais, após duas sessões a recuar. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 0,65% para 42,02 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, que serve de referência para a Europa, valoriza 1,48% para 44,71 dólares por barril.
* Ouro para muito poucos, negro para muito muitos.
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As reservas de petróleo cresceram 13,8 milhões de barris para um máximo de quase 3 mil milhões de barris, no final de Setembro, revela o relatório publicado esta sexta-feira, 13 de Novembro. Isto apesar do efeito sazonal que previa uma queda, devido ao maior consumo de petróleo esperado no Verão. A nível global o crescimento das reservas abrandou, mas mantém-se a um ritmo "significativamente acima da média", destaca a AIE.
"Esta almofada gigante tem aumentado, ainda que o mercado petrolífero global esteja a ajustar-se ao preço do petróleo nos 50 dólares por barril", diz a agência. Uma tendência que começou na América do Norte, mas espalhou-se agora em toda a OCDE, providenciando uma protecção "contra choques geopolíticos ou disrupções de oferta inesperadas", diz a AIE.
E com a previsão de um Inverno ameno na Europa e EUA, o aumento das reservas continuará a adicionar pressão nos preços e "os ursos do petróleo podem resolver não hibernar", diz a AIE. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) também salientou, no seu relatório mensal publicado esta quinta-feira, que as reservas de matéria-prima estão no nível mais elevado dos últimos dez anos, destacando o aumento dos inventários nos países não membros.
Menor procura, mais oferta
A adicionar pressão aos preços, que a AIE prevê que se mantenham abaixo dos 100 dólares pelo menos até 2020, a agência prevê um abrandamento da procura para 1,2 milhões de barris de petróleo diários em 2016, com a diminuição do impacto dos preços baixos no aumento do consumo. A AIE também prevê uma redução da oferta dos países fora da OPEP em 2016. Em Outubro, contudo, a produção nestes países voltou a aumentar, após um ligeiro recuo no mês anterior. Na OPEP a produção manteve-se nos 31,76 milhões de barris diários, com um aumento na Líbia, Arábia Saudita e Nigéria a compensar a queda no Iraque e Kuwait.
O petróleo está a valorizar, esta sexta-feira, nos mercados internacionais, após duas sessões a recuar. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 0,65% para 42,02 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, que serve de referência para a Europa, valoriza 1,48% para 44,71 dólares por barril.
* Ouro para muito poucos, negro para muito muitos.
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