18/12/2015

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HOJE NO

"DIÁRIO ECONÓMICO"
Nunca mais se vai esquecer 
da lista de compras em casa

Esqueceu-se da lista de compras em casa? O folheto com as promoções que queria aproveitar voou à porta do supermercado? Recusa-se a andar com dezenas de cartões de fidelização na carteira? Então, esta aplicação pode ser para si.
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NO PENICO
Chama-se Quoty e permite agregar todas estas informações no telemóvel. Há mais de um mês em Portugal, a plataforma ultrapassou os três mil ‘downloads’.

A aplicação, desenvolvida na Bélgica, chega a Portugal pelas mãos da Mediapost, empresa detida pelos correios franceses que detém a licença para vários países da Europa, e surge da necessidade de encontrar uma alternativa digital ao tradicional folheto de promoções em papel.

Filipe Nery, responsável gestão da aplicação em Portugal, explica que é uma solução para ajudar no dia-a-dia dos consumidores, facilitando a experiência de compra em várias cadeias de retalho alimentar e ‘fast-moving consumer goods’ (FMCG).

Além de poder ser consultada num dispositivo móvel e conter informação sobre produtos específicos em promoção num determinado ponto de venda, a lista pode ser partilhada com outro utilizador. A aplicação disponibiliza ainda um localizador de lojas – para que o cliente possa obter direcções por GPS e informação sobre os horários de funcionamento – e permite digitalizar todos os cartões de fidelização. O utilizador pode também receber alertas sobre promoções, através de ‘push notifications’.

Para as marcas, é um canal directo de comunicação, quer genérica, quer de campanhas específicas, além de que torna a distribuição de folhetos mais alargada e barata (sem os custos de papel e de transporte).

A Quoty, que pode ser descarregada de forma gratuita, está disponível com informação recolhida pelos gestores da aplicação, mas o objectivo é que os retalhistas venham a aderir e a pagar pela sua presença na plataforma, seja através do agregador de folhetos ou mesmo de patrocínios. “O nosso objectivo é, até final de 2016, ter todos os retalhistas a nível alimentar e cerca de 60% a 70% da distribuição moderna”, aponta Filipe Nery. Os contactos com estes clientes já estão em curso. Em termos de utilizadores, a meta é alcançar os 100 mil até ao fim do próximo ano.

Se cumprir estes objectivos, o grupo prevê obter 100 mil euros de receita, no primeiro ano. “Achamos que é um valor baixo, mas é um valor para o arranque que têm em conta o investimento feito. Acreditamos que ao fim de dois a três anos teremos retorno”, admite o gestor do projecto.

O grupo, que tem uma facturação anual global de 600 milhões de euros, já disponibilizou a aplicação em oito países (incluindo Portugal) com um total de cinco milhões de utilizadores regulares. 

* Com tantas " ajudas técnicas" qualquer dia olha-se para um bacio e se não houver uma aplicação a identificá-lo vai para a mesa do pequeno almoço.

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