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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Carta de jovem portuguesa
em apelo da Unicef
As Nações Unidas lançaram esta terça-feira uma carta de 18 crianças sobreviventes de atos de violência, para exigir aos líderes mundiais "um mundo mais seguro". Entre elas está "Alice" (nome fictício), uma jovem portuguesa de 18 anos que foi alvo de violência no namoro.
"Alice"
vive no concelho de Sintra e aos 14 anos abandonou a escola. Tem pouco
apoio por parte da família e acabou por se envolver numa relação onde
foi alvo de violência física e psicológica.
No
seu relato conta que era acusada de trair o companheiro e insultada se
não passasse todo o tempo com ele e lhe dedicasse toda a sua atenção.
Quando o tentou abandonar, começaram as agressões.
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A sua voz junta-se à de outras 17 crianças - que retratam situações de diversos países - para lembrar que "a cada cinco minutos, em algum lugar do mundo, uma criança morre em resultado da violência".
Na carta divulgada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apela-se aos líderes mundiais para que ponham fim à violência e construam "um mundo mais seguro para as crianças".
Além da violência no namoro, em Portugal, a carta realça a epidemia de violência contra as crianças em todo o mundo e inclui testemunhos de sobreviventes do violento conflito no Sudão do Sul, abusos sexuais na Islândia, tráfico de crianças no Paquistão, entre outros.
De acordo com os últimos dados da Unicef, uma em cada dez (120 milhões) raparigas com menos de 20 anos já foram vítimas de relações, ou outros atos, sexuais forçados, e perto de um quarto das jovens entre os 15 e os 19 anos (quase 70 milhões) afirmam ter sido vítimas de algum tipo de violência física desde os 15.
"Fomos forçadas a abandonar as nossas casas, a combater como crianças-soldado e a trabalhar como escravas domésticas. Fomos violadas, espancadas e atacadas nas nossas próprias comunidades. Vimos, impotentes, os nossos pais, irmãos e amigos serem mortos à nossa frente. Memórias com estas são como murros no estômago e deixam-nos apavoradas. Nenhuma criança deveria ter um início de vida assim", lê-se na carta, promovida pelo embaixador de boa-vontade da Unicef, o ex-futebolista David Beckham.
A 25 de setembro a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) reúne-se para discutir a nova agenda para o desenvolvimento nos próximos 15 anos (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Durante o encontro, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, David Beckam, o diretor executivo da Unicef, Anthony Lake, vão lançar um apelo para que os líderes mundiais coloquem as crianças, em especial as mais desfavorecidas, no centro dos investimentos a realizar nos próximos 15 anos.
* As Alices deste mundo não conhecem o "País das Paravilhas". Ninguém é adulto com 18 anos a não ser à força ou pela força da lei.
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A sua voz junta-se à de outras 17 crianças - que retratam situações de diversos países - para lembrar que "a cada cinco minutos, em algum lugar do mundo, uma criança morre em resultado da violência".
Na carta divulgada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apela-se aos líderes mundiais para que ponham fim à violência e construam "um mundo mais seguro para as crianças".
Além da violência no namoro, em Portugal, a carta realça a epidemia de violência contra as crianças em todo o mundo e inclui testemunhos de sobreviventes do violento conflito no Sudão do Sul, abusos sexuais na Islândia, tráfico de crianças no Paquistão, entre outros.
De acordo com os últimos dados da Unicef, uma em cada dez (120 milhões) raparigas com menos de 20 anos já foram vítimas de relações, ou outros atos, sexuais forçados, e perto de um quarto das jovens entre os 15 e os 19 anos (quase 70 milhões) afirmam ter sido vítimas de algum tipo de violência física desde os 15.
"Fomos forçadas a abandonar as nossas casas, a combater como crianças-soldado e a trabalhar como escravas domésticas. Fomos violadas, espancadas e atacadas nas nossas próprias comunidades. Vimos, impotentes, os nossos pais, irmãos e amigos serem mortos à nossa frente. Memórias com estas são como murros no estômago e deixam-nos apavoradas. Nenhuma criança deveria ter um início de vida assim", lê-se na carta, promovida pelo embaixador de boa-vontade da Unicef, o ex-futebolista David Beckham.
A 25 de setembro a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) reúne-se para discutir a nova agenda para o desenvolvimento nos próximos 15 anos (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Durante o encontro, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, David Beckam, o diretor executivo da Unicef, Anthony Lake, vão lançar um apelo para que os líderes mundiais coloquem as crianças, em especial as mais desfavorecidas, no centro dos investimentos a realizar nos próximos 15 anos.
* As Alices deste mundo não conhecem o "País das Paravilhas". Ninguém é adulto com 18 anos a não ser à força ou pela força da lei.
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