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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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É capaz de ser um recorde.
Polícia norueguesa só disparou
duas vezes em 2014
A última vez que alguém foi morto pela polícia na Noruega foi em 2006.
Em 2014, a polícia norueguesa
só disparou armas de fogo em duas ocasiões, sem que ninguém tenha
morrido. Aliás, há nove anos que ninguém é morto pela polícia na
Noruega.
É o que revelam os dados estatísticos desse país nórdico, convertidos pelo site Quartz num gráfico que traduz, com muita clareza, o parco uso que a polícia norueguesa faz das armas de fogo.
.
Não é caso único. Por exemplo, entre maio de 2012 e abril de 2013, a polícia britânica disparou apenas três vezes, sem matar ninguém, notícia que correu mundo e originou comparações com outros países em que a violência policial é considerada um problema social. Aquando da divulgação desses números, a BBC Brasil fez um levantamento em que concluiu que pelo menos 1259 pessoas foram mortas pela polícia brasileira no ano de 2013.
Em Portugal, os últimos dados disponíveis são do relatório de atividades de 2012 da Inspeção-Geral da Administração Interna, ano em que três pessoas foram mortas pela GNR e PSP, enquanto três ficaram feridas, em consequência de operações em que foram usadas armas de fogo. Entre 2006 e 2012, o total ascende a 25.
Na Noruega, de acordo com a Quartz, a legislação relativamente às armas de fogo torna muito difícil obtê-las para qualquer propósito que não seja a caça ou o desporto, e a maioria dos agentes não anda armada.
É essa a diferença fundamental, de acordo com a revista The Economist, entre um país como o Reino Unido, que pode passar anos sem que ninguém seja morto a tiro pela polícia, e um país como os Estados Unidos, cuja média de pessoas mortas cada ano por agentes da polícia ronda as 400. "No Reino Unido, as armas de fogo são raras", lê-se na reportagem da Economist. Os polícias não costumam andar armados e a maioria dos criminosos não tem acesso a armas de fogo, enquanto nos Estados Unidos, as armas são comuns, e a cultura policial é descrita como "hipermilitarizada".
É o que revelam os dados estatísticos desse país nórdico, convertidos pelo site Quartz num gráfico que traduz, com muita clareza, o parco uso que a polícia norueguesa faz das armas de fogo.
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Não é caso único. Por exemplo, entre maio de 2012 e abril de 2013, a polícia britânica disparou apenas três vezes, sem matar ninguém, notícia que correu mundo e originou comparações com outros países em que a violência policial é considerada um problema social. Aquando da divulgação desses números, a BBC Brasil fez um levantamento em que concluiu que pelo menos 1259 pessoas foram mortas pela polícia brasileira no ano de 2013.
Em Portugal, os últimos dados disponíveis são do relatório de atividades de 2012 da Inspeção-Geral da Administração Interna, ano em que três pessoas foram mortas pela GNR e PSP, enquanto três ficaram feridas, em consequência de operações em que foram usadas armas de fogo. Entre 2006 e 2012, o total ascende a 25.
Na Noruega, de acordo com a Quartz, a legislação relativamente às armas de fogo torna muito difícil obtê-las para qualquer propósito que não seja a caça ou o desporto, e a maioria dos agentes não anda armada.
É essa a diferença fundamental, de acordo com a revista The Economist, entre um país como o Reino Unido, que pode passar anos sem que ninguém seja morto a tiro pela polícia, e um país como os Estados Unidos, cuja média de pessoas mortas cada ano por agentes da polícia ronda as 400. "No Reino Unido, as armas de fogo são raras", lê-se na reportagem da Economist. Os polícias não costumam andar armados e a maioria dos criminosos não tem acesso a armas de fogo, enquanto nos Estados Unidos, as armas são comuns, e a cultura policial é descrita como "hipermilitarizada".
* A diferença entre países civilizados e "novos-ricos".
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