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GUIA PARA PERCEBER
A OPERAÇÃO MARQUÊS
11 PERGUNTAS
11ª PERGUNTA: Onde estão as pontas soltas da investigação?
O MP investiga em que negócios poderá existir intervenção de José Sócrates enquanto primeiro-ministro.
A aprovação do Plano Regional do Ordenamento do Território do Algarve, enquanto José Sócrates ainda estava no poder, é uma das ligações que o Ministério Público avalia. O primeiro-ministro poderá ter recebido, via Carlos Santos Silva, dinheiro de Hélder Bataglia por ter alterado a lei – foi o que um dos administradores do Grupo Lena e arguido na Operação Marquês, Joaquim Barroca, disse ao Ministério Público.
Mas não é o único caso possível de corrupção.
Em 2011 Hugo Chávez, então presidente da Venezuela, apresenta o projeto social “Gran Misión Vivienda Venezuela”. O objetivo era construir dois milhões de habitações até 2017. O Grupo Lena entrou no projeto como parceiro e assinou o contrato, em 2008, para construir 50 mil desses apartamentos.
Quem desbloqueou o negócio foi José Sócrates, em 2010, quando ainda estava à frente do governo. Na altura, noticiou-se a assinatura de 19 acordos no valor de 1655,9 milhões de euros. Houve várias empresas portuguesas envolvidas: Grupo Lena, Estaleiros Navais de Viana do Castelo, YouYsu, EDP, Janz, Efacec, Eip, Atral Cipan, Sovena, Vetagri, Montebravo, Sapropor, Primor, Conservas Ramirez, Cerealis e Cofaco. Este negócio é outra das ligações entre o então primeiro-ministro e o Grupo Lena que estão a ser investigados na Operação Marquês.
A aprovação do Plano Regional do Ordenamento do Território do Algarve, enquanto José Sócrates ainda estava no poder, é uma das ligações que o Ministério Público avalia. O primeiro-ministro poderá ter recebido, via Carlos Santos Silva, dinheiro de Hélder Bataglia por ter alterado a lei – foi o que um dos administradores do Grupo Lena e arguido na Operação Marquês, Joaquim Barroca, disse ao Ministério Público.
Mas não é o único caso possível de corrupção.
Em 2011 Hugo Chávez, então presidente da Venezuela, apresenta o projeto social “Gran Misión Vivienda Venezuela”. O objetivo era construir dois milhões de habitações até 2017. O Grupo Lena entrou no projeto como parceiro e assinou o contrato, em 2008, para construir 50 mil desses apartamentos.
Quem desbloqueou o negócio foi José Sócrates, em 2010, quando ainda estava à frente do governo. Na altura, noticiou-se a assinatura de 19 acordos no valor de 1655,9 milhões de euros. Houve várias empresas portuguesas envolvidas: Grupo Lena, Estaleiros Navais de Viana do Castelo, YouYsu, EDP, Janz, Efacec, Eip, Atral Cipan, Sovena, Vetagri, Montebravo, Sapropor, Primor, Conservas Ramirez, Cerealis e Cofaco. Este negócio é outra das ligações entre o então primeiro-ministro e o Grupo Lena que estão a ser investigados na Operação Marquês.
* Próxima pergunta amanhã à mesma hora.
** Um excelente trabalho dos jornalistas do "OBSERVADOR", a edição começou segunda 13/07/15.
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