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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Organização alarmada
com aumento de "novas drogas"
A Organização Internacional de Controlo de Estupefacientes está alarmada com a proliferação de novas drogas produzidas pelos traficantes para contornar as proibições, apontando para um "problema cada vez mais grave" de saúde pública.
"O
aparecimento cada vez mais maciço, nos últimos anos, de novas
substâncias psicoativas não submetidas a controlo tornou-se um grave
problema de saúde pública e um fenómeno verdadeiramente global",
salienta a Organização Internacional de Controlo de Estupefacientes
(OICE), um organismo ligado às Nações Unidas, no seu relatório anual,
divulgado esta terça-feira.
Particularmente
acentuado nos Estados Unidos, o fenómeno, que emergiu há uma dezena de
anos, alastrou-se ao resto do mundo e constitui, segundo a OICE, um
"problema cada vez mais grave".
A 1 de outubro último, 388 substâncias distintas tinham sido inventariadas em todo o mundo, ou seja, "mais 11%" que em 2013 e duas vezes mais que em 2009.
.
Produzidas rapidamente em laboratórios, as novas substâncias, entre as quais canabinoides sintéticos, apanham de surpresa as legislações dos diferentes países, beneficiando assim de um vazio jurídico durante o qual são comercializadas, nomeadamente via internet.
"Estas substâncias são muitas vezes apresentadas como produtos 'legais' ou 'naturais' que substituem as drogas colocadas sob controlo, o que leva a pensar que, se elas não são controladas, é porque são inócuas", alerta a OICE.
"É particularmente difícil para os poderes públicos identificar tais substâncias suficientemente cedo, dado o ritmo a que elas são colocadas no mercado", lamenta ainda a organização.
No ano passado, graças a uma lei sobre os "produtos análogos", os Estados Unidos conseguiram, contudo, apreender "centenas de milhares de embalagens" destinadas a venda, bem como centenas de quilos de substâncias a granel, congratulou-se a OICE. Na ocasião, foram detidas 150 pessoas.
A China é considerada "uma das principais fontes de fornecimento de novas substâncias psicoativas", recorda o organismo internacional.
* São os donos do dinheiro que controlam o negócio, chinocas incluídos.
A 1 de outubro último, 388 substâncias distintas tinham sido inventariadas em todo o mundo, ou seja, "mais 11%" que em 2013 e duas vezes mais que em 2009.
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Produzidas rapidamente em laboratórios, as novas substâncias, entre as quais canabinoides sintéticos, apanham de surpresa as legislações dos diferentes países, beneficiando assim de um vazio jurídico durante o qual são comercializadas, nomeadamente via internet.
"Estas substâncias são muitas vezes apresentadas como produtos 'legais' ou 'naturais' que substituem as drogas colocadas sob controlo, o que leva a pensar que, se elas não são controladas, é porque são inócuas", alerta a OICE.
"É particularmente difícil para os poderes públicos identificar tais substâncias suficientemente cedo, dado o ritmo a que elas são colocadas no mercado", lamenta ainda a organização.
No ano passado, graças a uma lei sobre os "produtos análogos", os Estados Unidos conseguiram, contudo, apreender "centenas de milhares de embalagens" destinadas a venda, bem como centenas de quilos de substâncias a granel, congratulou-se a OICE. Na ocasião, foram detidas 150 pessoas.
A China é considerada "uma das principais fontes de fornecimento de novas substâncias psicoativas", recorda o organismo internacional.
* São os donos do dinheiro que controlam o negócio, chinocas incluídos.
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