ESTA SEMANA NA
"PAIS E FILHOS"
Desenvolvida insulina inteligente
Investigadores americanos desenvolveram uma
insulina de longa duração que se ativa automaticamente quando os níveis
de glucose aumentam, dá conta um estudo publicado na revista
“Proceedings of the National Academy of Sciences”.
Os investigadores da Universidade de Utah
(EUA) verificaram em modelos de ratinhos que os efeitos de uma injeção
deste tipo de insulina duram pelo menos 14 horas, período durante o qual
pode reduzir repetidamente e automaticamente os níveis de glucose no
sangue.
Os pacientes com diabetes tipo 1 têm de
monitorizar os seus níveis de açúcar várias vezes ao dia e determinar
quando e quanta insulina devem administrar.
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Um erro de cálculo ou um lapso na administração pode fazer com que os níveis de glucose atinjam níveis demasiado elevados (hiperglicemia), conduzindo possivelmente a doenças cardíacas, cegueira ou outras complicações a longo prazo. Por outro lado, se os níveis de glucose atingirem níveis muito baixos (hipoglicemia) pode induzir o coma ou levar mesmo à morte.
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Um erro de cálculo ou um lapso na administração pode fazer com que os níveis de glucose atinjam níveis demasiado elevados (hiperglicemia), conduzindo possivelmente a doenças cardíacas, cegueira ou outras complicações a longo prazo. Por outro lado, se os níveis de glucose atingirem níveis muito baixos (hipoglicemia) pode induzir o coma ou levar mesmo à morte.
Apesar dos avanços em torno do tratamento da
diabetes, como bombas de insulina e o desenvolvimento de quatro tipos
de insulina, os pacientes continuam a ter que ajustar manualmente a
quantidade de insulina administrada diariamente. Os níveis de glucose
variam bastante em função de vários fatores, incluindo alimentação e
prática de exercício físico.
Deste modo, uma insulina sensível à glucose
que é ativada automaticamente quando os níveis de açúcar no sangue são
muito elevados, eliminaria a necessidade de injeções adicionais e
reduziria os perigos associados a uma quantificação incorreta.
Apesar de
estarem em desenvolvimento várias insulinas “inteligentes”, muitas
delas apresentam efeitos secundários indesejáveis. Esta nova insulina
inteligente, a Ins-PBA-F, foi criada através de modificações químicas e
consiste num derivado de ação prolongada.
* Uma boa notícia, esperamos que os resultados laboratoriais se convertam numa melhor solução para os diabéticos.
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