07/02/2015

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HOJE NO 
  "OBSERVADOR"

Adeus madeixas, o que está a dar
 são píxeis no cabelo

 Os píxeis deixaram de ser uma palavra do vocabulário masculino e tornaram-se numa tendência de beleza capilar. Por favor, não tente fazer isto em casa.

“Cabelo liso é coisa do passado, a moda agora é cabelo pixelizado.” Podia ser um bom slogan à nova tendência de coloração, mas a verdade é que a ideia e o conceito dispensam qualquer slogan. Só não dispensam explicação.


Partindo do significado de píxel — “o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de píxeis formam a imagem inteira” –, dá para ter uma ideia do que se trata. Imagine vários pontos pintados no seu cabelo e no efeito que o conjunto fará. A ideia é aplicar cores mais subtis, aproximadas à cor de cabelo de cada um, ou arriscar nas cores néon que, uma vez aplicadas em várias secções do cabelo, vão formar o tão desejado efeito gráfico.

Este fenómeno foi baseado nos jogos digitais, por isso qualquer semelhança com o Tetris não é pura coincidência. 
Apesar de parecer simples, Jose Luis Almendral, Marco Antonio Restrepo e Jorge Cancer, três empresários espanhóis, levaram vários meses a desenvolver a técnica. 
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O trio fundador da X-Presion Creativos – uma companhia de R&D (investigação e desenvolvimento) na área dos cabeleireiros, cuja função é levar inovação às marcas e aos próprios cabeleireiros — resolveu apostar na divulgação do chamado “Xpresionpixel” através do Instagram e o sucesso não se fez esperar. A prova disso é que a Revlon Professional decidiu recriar os looks na sua nova campanha.

Como todas as tendências, esta também não é para toda a gente. Além de ser preciso alguma coragem, o “Xpresionpixel” não se destina a todos os tipos de cabelo. O look funciona melhor em cabelos curtos, lisos e estruturados, já que o movimento e a textura são mínimos e os píxeis podem brilhar à vontade.

Com coragem para desafiar o seu cabeleireiro?

* Toca a "pixelar"

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