16/09/2014

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Canábis comestível 
cada vez mais na moda

Metade das vendas legais de canábis no estado norte-americano do Colorado estão ligadas a produtos comestíveis e não à tradicional "erva", segundo dados governamentais relativos a 2013.

Sondagens feitas naquele estado mostram que muitos dos compradores têm pouca experiência ou são apenas consumidores casuais e procuram um método mais fácil e acessível de começar a consumir canábis, em que não seja preciso nenhum equipamento especial.

Mercado de drogas comestíveis em crescimento
Os vendedores já se aperceberam destes resultados surpreendentes e estão a tomar medidas para fomentar este tipo de consumo apostando em fortes estratégias de marketing. Há mesmo quem invista em pesquisas científicas para determinar os diferentes efeitos que podem ser proporcionados.

Com a legalização do estupefaciente prestes a estender-se a todos os estados do país, o futuro da canábis pode estar a voltar-se para o consumo em doses pequenas e alimentos com "erva".

Há quatro anos, Kristi Knoblich e Scott Palmer criaram a Kiva Confections, em São Francisco. Trata-se de uma linha de chocolates negros e de leite de alta qualidade, com uma infusão de oléo de haxixe, uma variante da canábis.

A potência de cada barra é devidamente testada e o rótulo não deixa dúvidas em relação ao que se está a consumir: cada quadrado contém 10 miligramas Tetrahidrocanabinol (THC), a principal substância psicoativa na planta da canábis), o que equivale, em média, a fumar um "charro".

Comercializada em lojas de canábis para fins medicinais, o Kiva já se tornou num dos mais populares produtos comestíveis dentro do género.

Consumo de canábis cresce com a ajuda da ciência
Apesar do sucesso, os vendedores dos alimentos com canábis acreditam que isto ainda é só o princípio. Este estupefaciente está pouco estudado e é considerado uma droga pesada aos olhos da lei federal norte-americana.

A pouco e pouco, alguns empreendedores investem em investigações que têm como objetivo compreender melhor a composição química da "erva" e os efeitos que tem no corpo humano. A esperança é que, com uma melhor compreensão do produto, os produtores possam melhorar a oferta e alargar as receitas a diferentes tipos de consumidores.

A primeira prova que vai neste sentido é uma das categorias encontradas dentro dos produtos comestíveis deste género, que contém quase só um componente secundário da canábis e tem os mesmos efeitos terapêuticos, mas não produz a típica "pedrada".

* Já muitas vezes falámos dos donos do dinheiro e do controle absoluto e global que têm sobre nós, vejam este refinado circuito: Indústria alimentar »» produz e vende produtos com droga, indústria farmacêutica »» produz e vende medicamentos para combater a tóxico dependência e produz e vende diazepinas para drogar as pessoas de forma terapeutica, indústria do tabaco (outra droga) »» produz e vende material fumante que vai  matar devarinho, indústria da saúde »» produz e vende terapeuticas para ajudar a morrer devagarinho. OS DONOS SÃO OS MESMOS!


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