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* "Novidades" engraçadas inseridas no livro mencionado.
Sobre o autor:
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O QUE NÓS
VASCULHAMOS!
A Vida Sexual dos Papas
O
livro do jornalista peruano Eric Frattini,.....lançado em 2010
São
mais de 300 páginas com centenas de histórias pouco santas sobre a vida
sexual dos Papas da Igreja Católica. O livro do jornalista peruano Eric
Frattini, editado pela Bertrand,
percorre, ao longo dos séculos, a intimidade secreta de papas e antipapas, mas
não pretende causar "escândalo". Apenas "promover uma reflexão
sobre a necessária reforma da Igreja ao longo dos tempos".
O
escritor admite, aliás, que alguns dos relatos possam ter sido inventados,
nas diferentes épocas, por inimigos políticos dos sumos pontífices. Lendas ou
verdades consumadas, no livro "Os Papas e o sexo" há de tudo.
Desde Papas violadores e zoofílicos a Papas homossexuais e
fetichistas, além de Santos Padres incestuosos, pedófilos
ou sádicos, passando por Papas filhos de Papas e Papas filhos
de padres.
Alguns
morreram assassinados pelos maridos das amantes em pleno acto sexual.
Outros foram depostos do cargo, julgados pelas suas bizarrias sexuais
e banidos da história da Igreja. Outros morreram com sífilis, como o
Papa Júlio II, eleito em 1503, que ficou na história por ter inventado o primeiro
bordel gay de que há memória.
Bonifácio
IX deixou 34 filhos, a que chamava, carinhosamente, de "adoráveis
sobrinhos".
Martinho
V encomendava contos eróticos, que gostava de ler no recolhimento do seu
quarto.
Paulo
II era homossexual
Listo IV, que cometeu incesto com os sobrinhos,
era bissexual.
Inocêncio VIII reconheceu todos os filhos que fez e levou-os para a
Santa Sé. Um deles tornou-se violador.
João XI (931-936) cometeu incesto com a
própria mãe, violava fiéis e organizava orgias com rapazes.
Sérgio
III teve o infortúnio de se apaixonar por mãe e filha e não esteve com
meias medidas: rendeu-se à prática da ménage à trois.
Bento
V só esteve no Governo da Igreja 29 dias, por ter desonrado uma rapariga
de 14 anos durante a confissão. Depois de ser considerado culpado, fugiu e
levou boa parte do tesouro papal consigo.
João
XIII era servido por um batalhão de virgens, desonrou a concubina do pai e uma
sobrinha e comia em pratos de ouro enquanto assistia a danças de bailarinas
orientais. Os bailes acabaram quando foi assassinado pelo marido de uma amante
em pleno acto sexual.
Silvestre
II fez um pacto com o diabo. Era ateu convicto e praticava magia. Acabou
envenenado.
Dâmaso
I, que a Igreja canonizou, promovia homens no ciclo eclesiástico, sendo a moeda
de troca poder dormir com as respectivas mulheres.
O
Papa Anastácio, que tinha escravas, teve um filho com uma nobre
romana, que se viria a tornar no Papa Inocêncio I (famoso pelo seu séquito
de raparigas jovens). Pai e filho acabaram canonizados.
Leão
I era convidado para as orgias do Imperador, mas sempre se defendeu,
dizendo que ficava só a assistir. Mesmo assim, engravidou uma rapariga de 14
anos, que mandou encerrar num convento para o resto da vida.
Bento
VIII morreu com sífilis
Bento IX era zoófilo.
Urbano
II criou uma lei que permitia aos padres terem amantes, desde que pagassem
um imposto.
Alexandre
III fazia sexo com as fiéis a troco de perdões e deixou 62 filhos. Foi
expulso, mas a Igreja teve de lhe conceder uma pensão vitalícia, para poder
sustentar a criançada.
Gregório
I gostava de punir as mulheres pecadoras, despindo-as e dando-lhes açoites.
Bonifácio
VI rezava missas privadas só para mulheres.
João
XI violou, durante quatro dias, uma mãe e duas filhas, ao mesmo tempo.
1.
João Paulo II
Acusado
de ter uma filha secreta
Em
1995, o norte-americano Leon Hayblum escrevia um livro polémico, em que dizia
ser pai da neta de João Paulo II. Durante a oupação nazi da Polónia, Wojtyla
terá casado, secretamente, com uma judia. Do enlace nasceu uma rapariga, que o
próprio pai entregou, com seis semanas, a um convento local. No seu pontificado
especulou-se muito sobre as namoradas que teve antes do sacerdócio. O Papa
admitiu algumas, mas garantiu nunca ter tido sexo. No Vaticano, fazia-se
acompanhar por uma filósofa norte-americana, Anna Teresa Tymieniecka, com quem
escreveu a sua maior obra filósofica. Acabaram zangados, supostamente por
ciúmes.
2.
Paulo VI
Homossexual
?
Assim
que chegou ao Vaticano, Paulo VI mostrou-se muito conservador em relação às
matérias ligadas à sexualidade. Em 1976, indignado com as declarações
homofóbicas de Paulo VI, um historiador e diplomata francês, Roger Peyrefitte,
contou ao mundo que, afinal, o Papa era homossexual e manteve uma relação com
um actor conhecido. O escândalo foi tremendo: Paulo VI negou tudo e o Vaticano
chegou a pedir orações ao fiéis do mundo inteiro pelas injúrias proferidas
contra o Papa. Paulo VI morreu em 1978, aos 81 anos, depois de 15 pontificado,
vítima de um edema pulmonar causado, em boa parte, pelos dois maços de cigarros
que fumava por dia.
3.
Inocêncio X
Amante
da cunhada
Eleito
no conclave de 1644, Inocêncio X manteve uma relação com Olímpia Maidalchini,
viúva do seu irmão mais velho - facto que lhe rendeu o escárnio das cortes da
Europa. Inocêncio X não era, aliás, grande defensor do celibato. Olímpia
exercia grande influência na Santa Sé e chegou a assinar decretos papais. A
dada altura, o Papa apaixonou-se por outra nobre, Cornélia, o que enfureceu
Olímpia. Mesmo assim, foi a cunhada quem lhe valeu na hora da morte e quem
assegurou o funcionamento do Vaticano quando Inocêncio estava moribundo. Quando
morreu, em 1655, Olímpia levou tudo o que pôde da Santa Sé para o seu palácio
em Roma, com medo de que o novo Papa não a deixasse ficar com nada.
4.
Leão X
Morreu de sífilis
Foi
de maca para a própria coroação, por causa dos seus excessos sexuais. Depois de
Júlio II ter morrido de sífilis, em 1513 chega a Papa Leão X, que gostava de
organizar bailes, onde os convidados eram somente cardeais e onde jovens de
ambos os sexos apareciam com a cara coberta e o corpo despido. O Papa gostava
de rapazes novos, às vezes vestia-se de mulher e adorava álcool. "Quando
foi eleito tinha dificuldade em sentar-se no trono, devido às graves úlceras
anais de que sofria, após longos anos de sodomia", escreve Frattini. Estes
e outros excessos levaram Lutero a afixar as suas 95 teses - que lhe garantiram
a excomunhão em 1521. Leão X morreu com sífilis aos 46 anos.
5.
Alexandre VI
O Insaciável
Gostava
de orgias e obrigou um jovem de 15 anos a ter sexo com ele sete vezes no espaço
de uma hora, até o rapaz morrer de cansaço. Teve vários filhos, que nomeou
cardeais. Assim que chegou ao Papado, em 1431, trocou a amante por uma mais
nova, Giulia. Ela tinha 15 anos, ele 58. Foi Alexandre VI quem criou a célebre
"Competição das Rameiras". No concurso, o Papa oferecia um prémio em
moedas de ouro ao participante que conseguisse ter o maior número de relações
sexuais com prostitutas numa só noite. Depois de morrer, o Vaticano ordenou que
o nome de Alexandre VI fosse banido da história da Igreja e os seus aposentos
no Vaticano foram selados até meados do século XIX.
6.
João XXII
Violou
irmãs e 300 freiras
Não
aparece na lista oficial de Papas e acabou preso em 1415. O antipapa conseguia
dinheiro a recomendar virgens de famílias abastadas a conventos importantes.
Mas violava-as antes de irem. Tinha um séquito de 200 mulheres, muitas delas
freiras. Criou um imposto especial para as prostitutas de Bolonha. Tinha sexo
com duas das suas irmãs. Defendia-se, dizendo que não as penetrava na vagina e
que por isso não cometia nenhum pecado. Foi julgado, acusado de 70 crimes de
pirataria, assassinato, violação, sodomia e incesto. Entre outros factos, o
tribunal deu como provado que o Papa teve sexo com 300 freiras e violou três
das suas irmãs. Foi deposto do cargo e preso. Voltou ao Vaticano, anos mais
tarde, como cardeal.
7.
Bento IX
Sodomizava
animais
Chegou
a Papa em 1032 com 11 anos. Bissexual, sodomizava animais e foi acusado de
feitiçaria, satanismo e violações. Invocava espíritos malignos e sacrificava
virgens. Tinha um harém e praticava sexo com a irmã de 15 anos. Gostava, aliás,
de a ver na cama com outros homens. "Gostava de a observar quando
praticava sexo com até nove companheiros, enquanto abençoava a união",
escreve Eric Frattini. Convidava nobres, soldados e vagabundos para orgias.
Dante Alighieri considerou que o pontificado de Bento IX foi a época em que o
papado atingiu o nível mais baixo de degradação. Bento IX cansou-se de tanta
missa e renunciou ao cargo para casar com uma prima - que o abandonaria mais tarde.
8.
Clemente VI
Comprou
bordel
Em
1342, com Clemente VI chega também à Igreja Joana de Nápoles, a sua amante
favorita. O Papa comprou um "bordel respeitável" só para os membros
da cúria - um negócio, segundo os documentos da época, feito "por bem de Nosso
Senhor Jesus Cristo". Tornou-se proxeneta das prostitutas de Avinhão (a
quem cobrava um imposto especial) e teve a ideia de conceder, duas vezes por
semana, audiências exclusivamente a mulheres. Recebia as amantes numa sala a
poucos metros dos espaços em que os verdugos da Inquisição faziam o seu
trabalho. No seu funeral, em Avinhão, foi distribuído um panfleto em que o
diabo em pessoa agradecia ao Papa Clemente VI porque, com o seu mau exemplo,
"povoara o inferno de almas".
9.
Xisto III
Violou
freira e foi canonizado
Obcecado
por mulheres mais novas, foi acusado de violar uma freira numa visita a um
convento próximo de Roma. Enquanto orava na capela, o Papa, eleito em 432,
pediu assistência a duas noviças. Violou uma, mas a segunda escapou e denunciou-o.
Em tribunal, Xisto III defendeu-se, recordando a história bíblica da mulher que
foi apanhada em adultério. Perante isso, os altos membros eclesiásticos reunidos
para condenar o Papa-violador não se atreveram a "atirar a primeira
pedra" e o assunto foi encerrado. Xisto III foi, aliás, canonizado
depois de morrer. Seguiu-se-lhe Leão I, que também gostava de mulheres mais
novas e que mandou encarcerar uma rapariga de 14 anos num convento, depois de a
engravidar.
10.
João XII
Morto
pelo marido da amante
Nos
conventos rezava-se para que morresse. João XII era bissexual e obrigava jovens
a ter sexo à frente de toda a gente. Gozava ao ver cães e burros atacar jovens
prostitutas. Organizou um bordel e cometeu incesto com a meia-irmã de 14 anos.
Raptava peregrinas no caminho para lugares sagrados e ordenou um bispo num
estábulo. Quando um cardeal o recriminou, mandou-o castrar. Um grupo de
prelados italianos, alemães e franceses julgaram-no por sodomia com a própria
mãe e por ter um pacto com o diabo para ser seu representante na Terra. Foi
considerado culpado de incesto e adultério e deposto do cargo, em 964. Foi
assassinado - esfaqueado e à martelada - em pleno acto sexual pelo marido de
uma das suas várias amantes.
* "Novidades" engraçadas inseridas no livro mencionado.
Sobre o autor:
Embora seja também professor universitário e escritor, Eric Frattini correu o mundo como jornalista. Viveu na Polinésia, no Paraguai, no Líbano, no Chipre e em Israel. Foi correspondente no Médio Oriente dos reputados Canal Plus ou Cadena Ser, foi director e guionista de documentários de investigação para as principais cadeias de televisão espanholas, como a TVE, a Tele 5, a Antena 3. Actualmente, está no canal Cuatro e na Rádio Nacional de Espanha.É autor de mais de vinte livros, publicados em quinze países, e entre os quais se destacam: Osama Bin Laden, La Espada de Ala (2001); Mafia S.S. 100 Años de Cosa Nostra (2002); A Santa Aliança, Cinco Séculos de Espionagem no Vaticano (2004); ONU, História da Corrupção (2005); La Conjura, Matar a Lorenzo de Medici (2006) ou a tetralogia sobre a história dos mais famosos serviços de espionagem.Em 2007, publicou o primeiro romance, El Quinto Mandamiento, editado em várias línguas.
Site do autor:
www.ericfrattini.com
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