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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Tony Blair vai aconselhar Presidente Sissi
Tony Blair aceitou aconselhar o Presidente egípcio, Abdel Fattah
al-Sissi, no âmbito de um programa financiado pelos Emiratos Árabes
Unidos que promete "oportunidades de negócio" para os envolvidos,
noticia o jornal britânico 'The Guardian'
O ex-primeiro-ministro britânico, e
enviado especial do Quarteto (EUA, UE, Rússia e ONU) para o Médio
Oriente desde 2007, apoiou o golpe que, a 3 de julho de 2013, derrubou o
ex-Presidente egípcio Mohamed Morsi. Golpe levado a cabo pelo então
chefe do exército e atual Presidente, Abdel Fattah al-Sissi, que agora
receberá de Blair aconselhamento em "reformas económicas". A intervenção
deste último surge enquadrada numa missão gerida por consultores de
gestão da Strategy&, antiga Booz and Co., no Cairo e financiada pelos Emiratos Árabes Unidos.
Uma figura política, não identificada, anteriormente próxima do ex-primeiro-ministro britânico afirmou ao 'The Guardian' que esta aproximação ao regime egípcio trará "terríveis danos" a Blair, "a todos nós e ao legado do Partido Trabalhista (PT)." A mesma fonte afirmou que Tony Blair estará a entrar em algo que "combina uma batalha existencial contra o Islamismo e oportunidades de negócio muito atrativas, voltando ao tipo de apoio persuasivo que prestou a George Bush sobre o Iraque."
O porta-voz do ex-primeiro-ministro e ex-líder do PT afirmou ao mesmo jornal que o apoio oferecido ao Egito no "acesso ao apoio da comunidade internacional" não pretende "qualquer benefício pessoal" ou "financeiro": "Ele dará aconselhamento, terá reuniões, e é tudo." O ano passado, os rendimentos anuais de Tony Blair foram estimados em mais de 20 milhões de libras (cerca de 20 milhões e 500 mil euros).
Um antigo assessor de imprensa de Tony Blair, Alastair Campbell, que em 2003 apresentou a sua demissão após um dos muitos escândalos em esteve envolvido, é atualmente conselheiro do governo de Sissi. Hoje, Campbell recusou-se a dizer se tem, ou não colaborado, com a Strategy&.
A imparcialidade no cargo de enviado especial do Quarteto para o Médio Oriente poderá ficar comprometida com a nova etapa de relações que Blair agora inaugura com o Egito, dada a importância geopolítica deste país na região.
O atual governo egípcio regista, desde o golpe de Estado do ano passado, cerca de 1400 mortos, 15 mil detenções e pronunciou já centenas de condenações à morte.
* Tony Blair nunca enganou ninguém, vai mesmo esmifrar o dele, à kalifa.
Uma figura política, não identificada, anteriormente próxima do ex-primeiro-ministro britânico afirmou ao 'The Guardian' que esta aproximação ao regime egípcio trará "terríveis danos" a Blair, "a todos nós e ao legado do Partido Trabalhista (PT)." A mesma fonte afirmou que Tony Blair estará a entrar em algo que "combina uma batalha existencial contra o Islamismo e oportunidades de negócio muito atrativas, voltando ao tipo de apoio persuasivo que prestou a George Bush sobre o Iraque."
O porta-voz do ex-primeiro-ministro e ex-líder do PT afirmou ao mesmo jornal que o apoio oferecido ao Egito no "acesso ao apoio da comunidade internacional" não pretende "qualquer benefício pessoal" ou "financeiro": "Ele dará aconselhamento, terá reuniões, e é tudo." O ano passado, os rendimentos anuais de Tony Blair foram estimados em mais de 20 milhões de libras (cerca de 20 milhões e 500 mil euros).
Um antigo assessor de imprensa de Tony Blair, Alastair Campbell, que em 2003 apresentou a sua demissão após um dos muitos escândalos em esteve envolvido, é atualmente conselheiro do governo de Sissi. Hoje, Campbell recusou-se a dizer se tem, ou não colaborado, com a Strategy&.
A imparcialidade no cargo de enviado especial do Quarteto para o Médio Oriente poderá ficar comprometida com a nova etapa de relações que Blair agora inaugura com o Egito, dada a importância geopolítica deste país na região.
O atual governo egípcio regista, desde o golpe de Estado do ano passado, cerca de 1400 mortos, 15 mil detenções e pronunciou já centenas de condenações à morte.
* Tony Blair nunca enganou ninguém, vai mesmo esmifrar o dele, à kalifa.
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