HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Regresso à Superliga é tarefa bem difícil
Tendo estado por duas vezes (2009 e 2011) na Superliga do Campeonato
da Europa de Seleções, Portugal tentará este fim-de-semana, em Tallinn
(Estónia), um dos três primeiros lugares da 1.ª Liga, de forma a poder
voltar ao grupo das 12 potências da modalidade em 2015. Mas será uma
tarefa bem difícil, na linha do verificado há um ano, em Dublin, onde
Portugal foi apenas 5.º na 1.ª Liga, a 30 pontos do 3.º lugar, último
que dá acesso à Superliga.
Não se repetiram os êxitos de 2008 e 2010.
Nesse último ano, Portugal foi 3.º, ganhando nada menos de seis provas.
Em 2013, as melhores classificações nacionais foram os segundos lugares
de Alberto Paulo nos obstáculos e de Edi Maia na vara, conseguindo ainda
seis terceiras posições. Mas em 15 das 40 provas Portugal ficou em 8.º
ou pior, entre os 12 atletas em competição.
Hoje e amanhã, a
Bielorrússia, que esteve na Superliga nas três últimas edições (10.ª em
2013), parece inatingível e o histórico recente aponta a Grécia (2.ª em
2011 e 11.ª na Superliga em 2013) como segunda candidata à subida. A
Noruega (3.ª em 2011 e última na Superliga em 2013) e a Roménia (4.ª há
um ano) parecem ao alcance de uma seleção nacional ao seu melhor nível,
embora as lesões de Marcos Chuva, Eva Vital e Sílvia Cruz não ajudem…
Em
14 das 36 provas individuais, Portugal apresentará atletas com mínimos
para o Europeu de Zurique: Vítor Ricardo Santos (400 m), Hélio Gomes
(1.500 m), Alberto Paulo (obstáculos), Jorge Paula (400 m barreiras),
Edi Maia (vara), Nelson Évora (triplo), Marco Fortes (peso) e, no sector
feminino, Carla Tavares (100 m), Cátia Azevedo (400 m), Sara Moreira
(3.000 m), Salomé Rocha (obstáculos), Vera Barbosa (400 m barreiras),
Patrícia Mamona (triplo) e Irina Rodrigues (disco).
As provas
decorrerão entre as 10.30 e as 15 horas de hoje e as 10.45 e as 15.15 h
de amanhã. Neste mesmo fim-de-semana realizam-se também a Superliga em
Brauschweig (Alemanha), a 2.ª Liga em Riga (Letónia) e a 3.ª Liga em
Tbilisi (Geórgia).
* Enquanto há vida há esperança.
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