HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Assédio persistente tende
a aumentar em Portugal
Associação de Apoio à Vítima promove ação de informação sobre 'stalking', o assédio persistente.
Quase dois milhões de portugueses já foram vítimas de comportamentos de perseguição, ameaças, controlo e vigilância, formas de violência com tendência para aumentar e serem mais graves, alertou esta segunda-feira uma investigadora da Universidade do Minho.
Os comportamentos de assédio persistente ('stalking'), que visam perturbar e atemorizar a vítima, podem assumir variadas formas, como telefonar frequentemente, perseguir, filmar, enviar mensagens ou presentes, ameaçar, agredir ou vigiar alguém.
"Os estudos têm vindo a mostrar que a tendência é para se verificar uma escalada destes comportamentos, quer em termos de frequência, quer em termos de severidade", disse a investigadora Célia Ferreira, que falava à Lusa a propósito do seminário "Levar o Stalking a sério", promovido pela APAV e que decorre na terça-feira em Lisboa.
* Esta situação aumenta porque a lei é branda, porque os tribunais preferem punições "pedagógicas" em indíviduos que não têm quaquer espécie de escrúpulos.
Talvez quando dois ou três destes predadores morrerem debaixo da ira popular as inteligências legisladoras pensem doutra maneira, para protecção do criminoso.
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