HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
UNICEF denuncia uso de crianças
no Sudão do Sul
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) denunciou hoje que as
duas partes em conflito no Sudão do Sul estão a recrutar e treinar
crianças para as transformar em soldados.
"A UNICEF tem relatórios credíveis
que indicam que ambas as partes no conflito estão a recrutar crianças",
denunciou a agência especializada da ONU em comunicado.
Segundo os relatórios citados pela UNICEF, foram vistas crianças com armas, outras vestidas com fardas militares e outras ainda participando em treinos militares.
"Isto é inadmissível. As crianças não devem ser instrumentos de conflito", declarou, de acordo com o comunicado, Jonathan Veitch, representante da UNICEF no Sudão do Sul.
"Por um lado, devemos falar das sequelas a longo prazo provocadas nas crianças que foram recrutadas, mas, por outro, devemos recordar que a ameaça imediata é às suas vidas. Os líderes têm a obrigação de evitar que as crianças façam parte do exército", acrescentou Veitch.
Além disso, o funcionário internacional denunciou também que várias crianças foram assassinadas nos ataques ocorridos nos últimos dias no país, embora não tenha podido precisar o número exato.
Entre as vítimas havia civis, mas também alguns menores que faziam parte dos grupos armados.
Veitch recordou que desde que o conflito começou, em dezembro de 2013, defensores dos direitos humanos documentaram um aumento dos incidentes violentos em que as vítimas foram menores de idade.
O conflito eclodiu no Sudão do Sul em dezembro de 2013, quando o Presidente, Salva Kiir, acusou o ex-vice-presidente Riak Machar de perpetrar um golpe de Estado.
Machar recorreu às armas e o exército dividiu-se em dois e, em seguida, o conflito assumiu contornos étnicos, dado que Kir e Machar pertencem a tribos distintas.
A violência custou a vida a milhares de pessoas e obrigou mais de um milhão de outras a abandonar as respetivas casas e a vaguearem deslocados pelo seu país ou a refugiarem-se nos países vizinhos.
O conflito colocou o jovem país, que se tornou independente do Sudão em 2011, à beira da guerra civil.
Segundo os relatórios citados pela UNICEF, foram vistas crianças com armas, outras vestidas com fardas militares e outras ainda participando em treinos militares.
"Isto é inadmissível. As crianças não devem ser instrumentos de conflito", declarou, de acordo com o comunicado, Jonathan Veitch, representante da UNICEF no Sudão do Sul.
"Por um lado, devemos falar das sequelas a longo prazo provocadas nas crianças que foram recrutadas, mas, por outro, devemos recordar que a ameaça imediata é às suas vidas. Os líderes têm a obrigação de evitar que as crianças façam parte do exército", acrescentou Veitch.
Além disso, o funcionário internacional denunciou também que várias crianças foram assassinadas nos ataques ocorridos nos últimos dias no país, embora não tenha podido precisar o número exato.
Entre as vítimas havia civis, mas também alguns menores que faziam parte dos grupos armados.
Veitch recordou que desde que o conflito começou, em dezembro de 2013, defensores dos direitos humanos documentaram um aumento dos incidentes violentos em que as vítimas foram menores de idade.
O conflito eclodiu no Sudão do Sul em dezembro de 2013, quando o Presidente, Salva Kiir, acusou o ex-vice-presidente Riak Machar de perpetrar um golpe de Estado.
Machar recorreu às armas e o exército dividiu-se em dois e, em seguida, o conflito assumiu contornos étnicos, dado que Kir e Machar pertencem a tribos distintas.
A violência custou a vida a milhares de pessoas e obrigou mais de um milhão de outras a abandonar as respetivas casas e a vaguearem deslocados pelo seu país ou a refugiarem-se nos países vizinhos.
O conflito colocou o jovem país, que se tornou independente do Sudão em 2011, à beira da guerra civil.
* Um crime hediondo.
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