Quadro de miséria
A autoridade da “prateleira dourada” desafia a vontade e aspiração dos “jovens turcos”
“A Democracia é divertida”! Este foi o mote de
inauguração dos festejos de Carnaval 2014. Um “soundbite” bonito que
aponta uma direcção: brincar à Democracia! É mais uma “fait-divers” que
não deixa de ter o seu fundo de verdade. Ao longo dos últimos 36 anos o
caminho trilhado reflecte claramente uma caricatura de Democracia,
blindada por efémeros momentos institucionalizados de “plebiscitos”
populares. Quem diz a verdade não merece castigo!
Caso para dizer que a máscara caiu! As conquistas dos últimos anos sob a bandeira da Autonomia e do desenvolvimento regional reclamam agora, a sustentabilidade da decisão. Os arautos da inteligência e da estratégia que contrariaram a “Madeira Velha” edificaram um modelo, uma nova linha de desenvolvimento – designada por “Madeira Nova”. Uma geração orientada pelo rompimento com o passado, que se esqueceu de uma visão larga e longe, de futuro. Ancorado na satisfação das necessidades básicas da população, acessibilidades e infra-estruturas, a ambição desenvolvimentista transformou-se num autêntico regabofe trapalhão, comprometendo o funcionamento da sociedade.
O vazio do poder evidencia-se a cada dia que passa, interna e externamente. A autoridade da “prateleira dourada” desafia a vontade e aspiração dos “jovens turcos” da direita regional. Os bodes expiatórios e/ou as “formigas francas” que sempre constituíram o sustentáculo do regime são agora a principal ameaça. São as duas faces da mesma moeda reféns do próprio poder. Errante na forma e impotente no conteúdo.
É um quadro de miséria que reforça a ideia de que depois da desgraça, o desmazelo! As certezas inabaláveis de outrora esfumaram-se com o peso do tempo e hipotecaram os investimentos realizados e penhoram a governação futura. O falhanço em toda a linha sentencia que a “Democracia é [realmente] divertida”!
Caso para dizer que a máscara caiu! As conquistas dos últimos anos sob a bandeira da Autonomia e do desenvolvimento regional reclamam agora, a sustentabilidade da decisão. Os arautos da inteligência e da estratégia que contrariaram a “Madeira Velha” edificaram um modelo, uma nova linha de desenvolvimento – designada por “Madeira Nova”. Uma geração orientada pelo rompimento com o passado, que se esqueceu de uma visão larga e longe, de futuro. Ancorado na satisfação das necessidades básicas da população, acessibilidades e infra-estruturas, a ambição desenvolvimentista transformou-se num autêntico regabofe trapalhão, comprometendo o funcionamento da sociedade.
O vazio do poder evidencia-se a cada dia que passa, interna e externamente. A autoridade da “prateleira dourada” desafia a vontade e aspiração dos “jovens turcos” da direita regional. Os bodes expiatórios e/ou as “formigas francas” que sempre constituíram o sustentáculo do regime são agora a principal ameaça. São as duas faces da mesma moeda reféns do próprio poder. Errante na forma e impotente no conteúdo.
É um quadro de miséria que reforça a ideia de que depois da desgraça, o desmazelo! As certezas inabaláveis de outrora esfumaram-se com o peso do tempo e hipotecaram os investimentos realizados e penhoram a governação futura. O falhanço em toda a linha sentencia que a “Democracia é [realmente] divertida”!
IN "DIÁRIO NOTÍCIAS DA MADEIRA"
05/03/14
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