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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Islamistas massacram civis na Nigéria
'A educação ocidental é pecado', assim se traduz da língua hausa o nome
Boko Haram, grupo islamista que nos últimos quatro anos intensificou os
ataques no Nordeste da Nigéria. Em nome da causa - que passa pela
instauração total da lei islâmica no país e pela destruição do Governo
-, o grupo já matou mais de três mil pessoas desde o início da campanha
de violência.
Os dados são da organização Human Rights Watch, aos
quais se somam os da Amnistia Internacional: mais de 600 mortos desde o
início do ano, indicava a instituição no final de Fevereiro. Outros cem
nigerianos foram entretanto assassinados nos primeiros dias de Março.
Os
mais recentes ataques do Boko Haram têm por alvo aldeias e cidades dos
estados nordestinos de Borno, Yobe e Adamawa, maioritariamente
muçulmanos. Com bombas e armas de fogo, centenas de rebeldes - que
Washington categorizou de terroristas - têm arrasado escolas, estádios,
mercados, casas, obrigando as populações a procurar refúgio no mato. Na
mira dos islamistas estão civis cristãos, mas também muçulmanos, que os
membros do Boko Haram consideram não seguirem a sharia.
O Governo
declarou o estado de emergência nessa zona em Maio, mas as tropas do
Presidente Goodluck Jonathan não têm sido eficazes em combate - havendo
até relatos de que fogem perante a superioridade numérica e bélica dos
islamistas.
No fim de Fevereiro, François Hollande visitou o país
e, em Abuja, reiterou o apoio político - e, se necessário, armado - da
França ao homólogo nigeriano: “O vosso combate é também o nosso”.
* O Islamismo está-se a tornar uma religião xenófoba, os moderados, os verdadeiros e sinceros seguidores do Corão, estão a perder terreno face aos extremistas comprometidos com actos sanguinários feitos em todo o mundo. O Ocidente tem de se proteger destes criminosos organizados.
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