HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Rejeição de pedido para
antecipar congresso do PSD/M
não surpreendeu Albuquerque
O candidato à liderança do PSD/Madeira Miguel
Albuquerque afirmou hoje não ter ficado surpreendido com a decisão do
conselho regional de rejeitar o seu requerimento para antecipar o
congresso regional, considerando que este órgão "não reflete a
pluralidade do partido".
"Não fiquei surpreendido", disse o ex-presidente da câmara do Funchal à agência Lusa, no dia em que o conselho regional chumbou a sua proposta de realizar o congresso regional dos sociais-democratas madeirenses em junho, contrariando a decisão do líder regional do partido de agendar as eleições diretas em dezembro (2014) e a reunião magna em janeiro de 2015.
O requerimento de Miguel Albuquerque, subscrito por mais de 600 militantes, foi hoje votado no conselho regional do PSD/Madeira, obtendo apenas três votos a favor.
"Mas foi uma vitória importante para os militantes e para a legalidade democrática e estatutária levar o requerimento a votação, ao contrário da vontade do atual líder que chegou a ameaçar-me de expulsão", declarou Albuquerque.
"A circunstância de o conselho regional não ser eleito com base no princípio da proporcionalidade, ao contrário do que defendi nas ultimas eleições internas e à semelhança do acontece a nível nacional e nos Açores faz com que o conselho regional não reflita a pluralidade do partido", argumentou o candidato.
"Agora vamos avançar com o projeto em dezembro", concluiu.
A rejeição do requerimento também não apanhou de surpresa o outro candidato à liderança do partido Miguel Sousa, o qual opinou que "esta forma de fazer eleger o conselho regional do PSD/M, sem ser por método de Hondt, provoca estas unanimidades".
"Não fiquei surpreendido porque falo com os militantes e sei que o sentido da votação seria este", afirmou igualmente o presidente deste conselho regional, João Cunha e Silva, considerando que Miguel Albuquerque ter obtido apenas três votos a favor foi uma "expressão bastante acentuada".
João Cunha e Silva considerou "muito mau" e disse ter ficado "incomodado" com o facto das conclusões desta reunião terem sido divulgadas pelo Jornal da Madeira, mesmo antes da reunião ter terminado.
Instado a confirmar se é também candidato à liderança do partido, Cunha e Silva argumentou que "quis manter uma postura de algum recatamento por causa do que foi discutido" durante esta reunião do conselho regional.
"Não desminto, nem confirmo", declarou Cunha e Silva.
Neste momento são conhecidas quatro candidaturas à liderança do PSD/Madeira, para suceder a Jardim, designadamente as apresentadas pelo ex-presidente da câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, pelo ex-eurodeputado Sérgio Marques, pelo deputado Miguel Sousa e a do secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia.
VELHOS TEMPOS |
"Não fiquei surpreendido", disse o ex-presidente da câmara do Funchal à agência Lusa, no dia em que o conselho regional chumbou a sua proposta de realizar o congresso regional dos sociais-democratas madeirenses em junho, contrariando a decisão do líder regional do partido de agendar as eleições diretas em dezembro (2014) e a reunião magna em janeiro de 2015.
O requerimento de Miguel Albuquerque, subscrito por mais de 600 militantes, foi hoje votado no conselho regional do PSD/Madeira, obtendo apenas três votos a favor.
"Mas foi uma vitória importante para os militantes e para a legalidade democrática e estatutária levar o requerimento a votação, ao contrário da vontade do atual líder que chegou a ameaçar-me de expulsão", declarou Albuquerque.
"A circunstância de o conselho regional não ser eleito com base no princípio da proporcionalidade, ao contrário do que defendi nas ultimas eleições internas e à semelhança do acontece a nível nacional e nos Açores faz com que o conselho regional não reflita a pluralidade do partido", argumentou o candidato.
"Agora vamos avançar com o projeto em dezembro", concluiu.
A rejeição do requerimento também não apanhou de surpresa o outro candidato à liderança do partido Miguel Sousa, o qual opinou que "esta forma de fazer eleger o conselho regional do PSD/M, sem ser por método de Hondt, provoca estas unanimidades".
"Não fiquei surpreendido porque falo com os militantes e sei que o sentido da votação seria este", afirmou igualmente o presidente deste conselho regional, João Cunha e Silva, considerando que Miguel Albuquerque ter obtido apenas três votos a favor foi uma "expressão bastante acentuada".
João Cunha e Silva considerou "muito mau" e disse ter ficado "incomodado" com o facto das conclusões desta reunião terem sido divulgadas pelo Jornal da Madeira, mesmo antes da reunião ter terminado.
Instado a confirmar se é também candidato à liderança do partido, Cunha e Silva argumentou que "quis manter uma postura de algum recatamento por causa do que foi discutido" durante esta reunião do conselho regional.
"Não desminto, nem confirmo", declarou Cunha e Silva.
Neste momento são conhecidas quatro candidaturas à liderança do PSD/Madeira, para suceder a Jardim, designadamente as apresentadas pelo ex-presidente da câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, pelo ex-eurodeputado Sérgio Marques, pelo deputado Miguel Sousa e a do secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia.
* Alberto João o ZEDU da Madeira.
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