HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Brasil terá 160 milhões de pessoas
na classe média em 2016
Em 2016, a classe média representará 75% da população brasileira.
O Brasil terá daqui a dois anos, até final de 2016,
160 milhões dos seus habitantes na classe média. A previsão foi
apresentada em Davos, na Suíça, durante uma sessão do Fórum Económico
Mundial, por Ricardo Villela Marino, chefe-executivo para a América
Latina do Banco Itaú-Unibanco, do Brasil.
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Segundo
Marino, o número de brasileiros que já conseguiram e vão conseguir até
ao final de 2016 fugir da pobreza, representará, nessa altura, 75% de
toda a população do país.
Atualmente, de acordo com dados do
IPEA, Instituto de Pesquisa Económica Aplicada, o Brasil tem 121 milhões
de pessoas na classe média, o que significa que, para a estimativa do
banco se confirmar, 39 milhões de pessoas terão que sair da pobreza nos
próximos 24 meses.
Marcelo Neri, ministro brasileiro de Assuntos
Estratégicos, reforçou a previsão de Marino revelando dados sobre a
saída em massa de milhões de brasileiros das classes D e E.
Segundo Neri, entre 2003 e 2013, 54 milhões de pessoas subiram de classe, das D e E para a C e da C para as B e A.
Segundo Neri, entre 2003 e 2013, 54 milhões de pessoas subiram de classe, das D e E para a C e da C para as B e A.
De
acordo com os parâmetros definidos pelo governo brasileiro, fazem parte
da classe média famílias cujos membros têm um rendimento per capita entre os 90,9 euros e os 318,4 euros mensais.
Mais
39 milhões de pessoas nessa situação significam, como foi realçado aos
participantes no Fórum, formado por governos e investidores de todo o
mundo, mais consumo, mais crescimento, mais oportunidades e, claro, mais
estabilidade política.
* Ficamos felizes pelos brasileiros, tristes pela pulverização da classe média portuguesa.
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