HOJE NO
"i"
Cinco mil bombeiros vão ser abrangidos por sistema de apoio à saúde este ano
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, anunciou hoje que
cinco mil bombeiros portugueses vão ser abrangidos este ano por um
sistema de apoio à saúde que será alargado progressivamente a todas as
corporações do país.
Os corpos de bombeiros estão a ser
contemplados, em ano de dificuldades financeiras, com um reforço dos
apoios que abrange também outras áreas como equipamentos e formação,
segundo apontou o ministro, em Mirandela.
Miguel Macedo participou
em Trás-os-Montes nas comemorações do Dia da Cidade de Mirandela e do
Bombeiros Voluntários locais, lembrando os investimentos que o Governo
está a realizar para ajudar a combater “as dificuldades das corporações
de bombeiros”.
O sistema de vigilância médica é uma das medidas em
curso que, numa fase inicial, abrangerá cinco mi bombeiros e será
progressivamente alargada aos 35 mil elementos de todas as corporações
do país, de acordo com o governante.
O ministro lembrou ainda o
reforço de 11% da compartição financeira do Estado que equivale a mais
2,3 milhões de euros para as corporações, e do apoio na fase crítica de
incêndios que está a iniciar-se.
O ministério aumentou a ajuda ao
combustível de metade para dois terços do custo do litro de gasóleo, nas
refeições e no apoio a veículos perdidos em combate aos fogos, que
passou de 50 para 80% do valor da viatura.
Os bombeiros e
descendentes vão também beneficiar de apoio nas propinas na frequência
do ensino superior público e privado e do reforço de equipamento.
O
Ministério da Administração Interna começa a distribuir, no domingo,
rádios para as comunicações que vão chegar às várias corporações
faseadamente ao longo do verão.
As forças de segurança estão
também a ser contempladas com novos investimentos, nomeadamente 25
postos da GNR de 22 concelhos do país que estão ou vão ser alvo de
obras.
Miguel Macedo respondeu a uma reivindicação local de
Mirandela, que ambiciona obras no posto da GNR de Torre Dona Chama e que
o ministro espera que possam iniciar-se “dentro de pouco tempo”.
O
governante referiu-se ainda à situação de Portugal para afirmar que “é
importante dar uma palavra de incentivo” aos cidadãos e que, embora “não
tendo desaparecido todas as nuvens de preocupação, a perspetiva de
futuro é “diferente, perspetivando sobretudo crescimento económico e
criação de emprego”.
* Não percebemos porque não são abrangidas todas as corporações já?!
.
Sem comentários:
Enviar um comentário