14/04/2013

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ESTA SEMANA NO
"VIDA ECONÓMICA"

Produtores florestais podem 
gerar mais riqueza económica

A rentabilidade do investimento florestal em pequenas propriedades está diretamente relacionada com as “várias alternativas de investimento” existentes. Segundo Rosário Alves, diretora executiva da Forestis, os pequenos proprietários devem, “na formulação das opções, valorizar a diversificação das produções e os prazos de retorno”.
 
MANCHA FLORESTAL

 Tendo em consideração “o longo prazo da produção florestal e o risco de incêndio em Portugal”, a Forestis está convicta que “as taxas de rentabilidade poderão ser mais atrativas se a exploração da madeira for complementada com produções não lenhosas com retorno económico mais curto, como são os casos da castanha, pinhão, cogumelos, frutos silvestres, silvopastorícia ou biomassa florestal”, disse Rosário Alves à “Vida Económica.
 A “Floresta: Investimento na pequena propriedade” é o tema do seminário que se realiza hoje, das 9h00 às 12h30, no âmbito da Feira Agro Braga 2013, que decorre de 11 a 14 de abril, no Parque de Exposições de Braga.

Em súmula, Rosário Alves refere que o seminário tem como objetivo “continuar a alertar que a rentabilidade [das explorações florestais] está muito associada a economias de escala”. Assim, “em situações de associação”, como as Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), “há mais garantias de sucesso ao nível da minimização de custos de produção e  também na comercialização dos produtos”, assegurou.

O programa do seminário aborda o investimento florestal em pequenas propriedades, concretamente em espécies como o pinheiro, o eucalipto e o castanheiro, sendo que a taxa de rentabilidade “está sempre associada a dois fatores determinantes, a saber,  tipo de produção (ou cultura) e escala - ou dimensão da área”, adiantou aquela responsável.

Mais peso à floresta no Proder
Paralelamente, este seminário visa “aproveitar a mobilização dos proprietários  e agricultores que visitaram a Feira Agro”, apresentando-lhes “as perspetivas do novo quadro comunitário” e “recolher a sua sensibilidade no sentido de fazermos chegar ao Ministério da Agricultura contributos ajustados à realidade que permitam uma maior utilização dos  fundos comunitários no investimento florestal  na pequena propriedade, invertendo a situação que se registou no Proder”, declarou.

O certame, que conta com a presença de Francisco Gomes da Silva, secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, bem como de Francisco Carvalho Guerra, presidente da Direção da Forestis, debaterá ainda formas para explorar o potencial de crescimento da fileira, no sentido de ver a sua contribuição para o PIB duplicar nos próximos 30 anos.

* A FLORESTA É OURO VERDE

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