27/02/2013

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

‘Jornal de Angola’ 
quer fim de investimento angolano 
em Portugal 

 O editorial da edição desta quarta-feira do diário estatal ‘Jornal de Angola’ defende o fim dos investimentos angolanos em Portugal, considerando que ao contrário de outros, o investidor angolano não é bem-vindo.
BONS AMIGOS

Sob o título ‘Alvos seletivos’, o editorial do único diário que se publica em Angola defende ainda que Portugal "não é de confiança".
"Todos os investidores estrangeiros são bons para Portugal, menos os angolanos. Não há qualquer desconfiança dos que compram aeroportos, portos, companhias de aviação, de eletricidade, posições maioritárias em bancos", alega o editorial.
"Mas se algum angolano anunciar que vai investir num determinado setor, uma matilha ruidosa de comentadores avençados lança logo calúnias sobre o comprador e envenena os possíveis negócios com intrigas e desconfianças inaceitáveis", acrescenta.
Partindo do princípio de que as "elites portuguesas corruptas decididamente não querem nada com os investidores angolanos", o ‘Jornal de Angola’ defende a retaliação.
O POVO
"Vai sendo tempo de responderemos na mesma moeda. E quem já investiu, que leia os jornais, oiça as rádios e televisões (...) Um país que valoriza lixo humano como se fosse oiro de lei não tem condições para receber um euro sequer de investimento. Quem promove bandidos a heróis não é de confiança", acentua.
O "lixo humano" a que se refere o ‘Jornal de Angola’ são o que o diário angolano cita como "heróis dos portugueses" que seguem "os caminhos da insídia e da traição em Angola".
"Qualquer pobre diabo que soletre umas palavras contra o Executivo de Angola ganha em Lisboa o estatuto de ativista dos direitos humanos e tem todo o espaço nos órgãos de comunicação social. Angolano que em Lisboa insulte os titulares dos órgãos de soberania de Angola é um herói para os portugueses. É assim desde o 25 de Abril e tem-se agravado desde que os angolanos começaram a investir em Portugal", argumenta.
REPRESSÃO
O editorial de hoje segue-se ao que foi publicado no passado domingo, assinado por José Ribeiro, diretor do diário angolano, e replicam a notícia avançada na última edição do semanário ‘Expresso’, segundo a qual o Procurador-Geral da República de Angola, João Maria de Sousa, está a ser investigado em Portugal pelo Ministério Público por "suspeita de fraude e branqueamento de capitais".
No texto de domingo, José Ribeiro "desconfia" da boa-fé de Portugal nas relações com Angola, referindo haver "perseguições" aos interesses angolanos.
Na sequência deste texto, João Maria de Sousa reagiu, num comunicado enviado segunda-feira à agência Lusa em Luanda, em que classifica como "despudorada" e "desavergonhada" a forma como o segredo de justiça é "sistematicamente violado" em Portugal em casos relativos a "honrados" cidadãos angolanos.
 No texto da edição desta quarta-feira do estatal ‘Jornal de Angola’, considera-se que a notícia do semanário ‘Expresso’, apresentado como "jornal oficial do PSD", partido que lidera a coligação governamental em Portugal, constituiu um "assassínio de caráter".

"Este episódio que envolve magistrados do Ministério Público e o jornal oficial do PSD não é o primeiro. Mas os legítimos representantes do Povo Angolano têm de fazer tudo para que seja o último. Afinal estamos todos a ser ofendidos por aqueles que sempre tratamos com respeito e consideração", conclui o editorial.


 * Este jornal reune todas as condições para ser um nojo, servido pelos  escribas sebentos do ZEDU.
Já existe em Portugal  muito dinheiro ensanguentado vindo de Angola, gente que compra apartamentos no valor de milhões de dolares em cash trazidos  dentro de malas de viagem para fazer a "lavagem". 

Os cidadãos portugueses de carácter têm muita pena do povo mártir de Angola que não tem dinheiro para comprar uma autêntica aspirina e é obrigado a comprar da contrafeita. 
NAS MINAS
 Luanda, terra da única multimilionária africana tem apenas 9% de saneamento básico e 500 mil crianças que vagueiam sem eira nem beira.
Ainda bem que existe em Portugal a coragem de alguns em denunciar as atrocidades sobre o povo angolano perpretadas  por gente sem escrúpulos, que tomou há muitos anos, conta do poder.

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