HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
DINHEIRO VIVO"
Eurostat desmente Relvas
no prazo para a concessão da ANA
O Eurostat diz que "não existe data limite para dar a sua opinião" sobre a forma de contabilização das receitas de concessão dos aeroportos portugueses (ANA). Ontem, o ministro adjunto, Miguel Relvas, referiu que "essa decisão não está tomada, será só tomada no dia 26 de outubro".
O Dinheiro Vivo questionou o Eurostat sobre o teor de uma notícia
avançada ontem pelo Expresso online. O jornal dava conta de um bloqueio
nas negociações entre as Finanças e as estatísticas europeias
contabilização dos mais de 1100 milhões de euros da concessão da ANA
(0,7% do PIB) em 2012, abatendo ao défice desse ano.
RESPOSTA: NÃO! É MINISTRO |
Fonte oficial do Eurostat contraria o ministro, dizendo que não há prazos para decidir.
"O
Eurostat não comenta trocas bilaterais de informação com
Estados-membros. Não existe data limite para o Eurostat dar a sua
opinião", disse fonte oficial ao Dinheiro Vivo.
Fonte oficial das
Finanças também insiste que "não há qualquer decisão oficial sobre essa
matéria", não se compromete com datas. E lembra que a troca de
informação está em curso.
As partes estão a negociar, algo que
pode durar muitos meses. Existem casos de decisões do Eurostat sobre
dossiês que estiveram sobe negociação durante mais de um ano.
Ontem,
citado pela Lusa, Relvas disse que "falei há pouco tempo com a senhora
presidente do Instituto Nacional de Estatística (INE), que é a nossa
correspondente perante o Eurostat, e a informação que temos é que essa
decisão não está tomada, será só tomada no dia 26 de outubro".
A
operação em causa - concessão da ANA a operadores privados - permitiria
ao Estado encaixar dinheiro que vai ao défice por conta de rendas
atrasadas.
O truque (concessão em vez de privatização) permitiria
extrair já parte do valor de uma futura privatização, tirando verbas
que, em vez de irem à dívida, ajudariam já a baixar o défice desde ano.
Será neste truque que o Eurostat está a levantar reservas.
O valor
em causa é crucial: a concessão permitirá um encaixe de 0,7% do PIB.
Sem ela o défice será 5,7% e não os 5% combinados com a troika.
Vítor Gaspar está a contar com esta operação. Não se sabe agora quando é que o caso poderá ter um ponto final.
* O "licenciado" Relvas mentiroso??? Blasfémia
.
Sem comentários:
Enviar um comentário