PULI
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Classificação F.C.I.:
Grupo 1 - Cães Pastores e Boiadeiros (Exceto Boiadeiros Suíços)
Seção 1 - Cães Pastores
Padrão FCI nº 55 - 13 de setembro de 2000.
País de origem: Hungria
Nome no país de origem: Puli
Utilização: Pastoreio e guarda
Sem prova de trabalho
RESUMO HISTÓRICO:
Hungria.
Dotado de uma longa história, que remonta há mais de mil anos, esta energética e expressiva raça de cães pastores esteve desde sempre associada ao serviço que prestou no pastoreio das ovelhas, nas margens das planícies húngaras.
Dotado de uma longa história, que remonta há mais de mil anos, esta energética e expressiva raça de cães pastores esteve desde sempre associada ao serviço que prestou no pastoreio das ovelhas, nas margens das planícies húngaras.
Levada à Hungria pelos Magiares, a descendência do Puli (ou Boiadeiro) é na verdade desconhecida, apontando-se por vezes como referência o antigo Terrier Tibetano, pela sua semelhança física.
Por volta dos séculos XVII e XVIII, a Hungria foi repovoada por imigrantes do oeste europeu que levaram consigo os seus cães alemães e franceses.
O cruzamento destes últimos com o Puli Húngaro, originou o aparecimento de novas espécies: o Pumi e o Mudi, que depressa se vulgarizaram, chegando mesmo a colocar em risco a própria existência do seu antecessor.
Esforços desenvolvidos no século XX, permitiram a recuperação e o controle do Puli Húngaro, que surgiu em público em 1923, na Exposição de Cães de Budapeste, o que lhe valeu, no ano seguinte, o reconhecimento pela FCI (Federation Cynologique Internationale). Em 1959, são estabelecidos os parâmetros desta classe de cães pelo Clube de Puli Húngaro, provocando um claro crescimento desta raça. Atualmente, a sua criação generalizou-se na Austrália, Grã-Bretanha, Bélgica e Alemanha, sendo já um popular participante nas exposições caninas.
APARÊNCIA GERAL: cão de tamanho médio com constituição forte, quadrada e
fina, porém sem ossatura muito leve. O corpo um pouco magro é bem musculoso em
todas as partes. A construção das partes individuais do corpo são difíceis de serem
julgadas, porque todo o corpo é coberto por uma pelagem fortemente desenvolvida,
com tendência a formar caracóis e cordões. É recomendado tocar o cão quando este
estiver sendo julgado. A pelagem da cabeça é tão abundante que ela parece redonda e
os olhos ficam cobertos. A cauda fortemente coberta de pelos, enrolada sobre o
dorso, dá aparência de uma ligeira elevação da linha superior na região da parte
traseira.
PROPORÇÕES IMPORTANTES
• o comprimento do corpo é igual à altura na cernelha.
• a profundidade do peito é ligeiramente menor do que a metade da altura na cernelha.
• o comprimento do focinho é 1/3 do comprimento total da cabeça.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: temperamento ativo e com
extraordinária capacidade para aprender. Ama as crianças e é um excelente cão de
guarda. Sua forma atual o adaptou para uso desportivo.
CABEÇA: vista de frente, redonda; vista de perfil, parece ser elíptica.
REGIÃO CRANIANA
Crânio: estreito e fino. Arcadas superciliares fortemente desenvolvidas.
Stop: levemente marcado.
REGIÃO FACIAL
Trufa: relativamente pequena; preta.
Focinho: não pontudo; cana nasal reta.
Lábios: firmes, com pigmentação escura.
Maxilares / Dentes: completa mordedura em tesoura de acordo com a fórmula dentária
(42 dentes).
Olhos: de tamanho médio; marrom escuros; inseridos ligeiramente oblíquos e
separados a uma distância média um do outro. A expressão é viva e inteligente. As
bordas das pálpebras são bem aderentes ao globo ocular e bem pigmentadas.
Orelhas: inseridas a uma altura média com base larga. As orelhas são pendentes, em
forma de V, com pontas arredondadas.
Pescoço: tamanho médio, firme, bem musculoso. Forma um ângulo de aproximadamente
45° com a horizontal e é coberto por uma pelagem densa.
TRONCO
Linha superior: reta, dando uma leve impressão de subida para a parte posterior
devido ao porte da cauda.
Cernelha: ligeiramente elevada em relação à linha superior.
Dorso: de comprimento médio, reto, seco e musculoso.
Lombo: muito fortemente musculoso e curto.
Garupa: curta, ligeiramente descendente.
Peito: profundo, longo, com costelas bem arqueadas.
Linha inferior: gradualmente subindo para o posterior.
CAUDA: inserção média e portada em uma curva achatada sobre a garupa. Bem
coberta por uma pelagem densa. Quando esticada, deve atingir o jarrete.
MEMBROS
ANTERIORES:
Ombros: escápula oblíqua, firmemente apoiada na caixa torácica. Uma linha vertical
a partir da cernelha toca a parte da frente do peito no seu ponto mais profundo. O
ângulo entre a escápula e o antebraço é de 100° a 110º.
Braços: moderadamente longos e bem musculosos.
Cotovelos: bem rentes à caixa torácica. O ângulo entre o antebraço e o braço varia de
120° a 130º.
Antebraços: longos, retos, com músculos secos.
Patas dianteiras: curtas, redondas, firmes, com dedos bem juntos. Unhas: pretas ou
cinza ardósia escuro. Almofadas de cor escura e elásticas. Patas paralelas, apontando
para a frente e moderadamente afastadas uma da outra.
POSTERIORES:
Pernas estão separadas a uma distância média e são paralelas. O ângulo
entre a pélvis e a coxa é de mais ou menos 100° a 110°. Angulação do joelho é de 100°
a 110º.
Coxas: longas e bem musculosas.
Jarretes: secos, de contornos bem definidos.
Metatarsos: curtos.
Patas traseiras: um pouco mais achatadas que as dianteiras; caso contrário são iguais.
MOVIMENTAÇÃO: muito ativa e vigorosa. Passos curtos. A movimentação é
tipicamente requebrada e saltitante. O cão tem tendência a girar em seu próprio eixo.
PELE: sem rugas, firme, com pigmentação forte. As zonas livres de pelos são pretas
ou cinza ardósia em todas as cores da pelagem.
PELAGEM
Pelo: a pelagem dos filhotes é densa, ondulada ou crespa. Mais tarde, formam-se
tufos de pelos que se desenvolvem em cordas fortemente estruturadas. A pelagem
consiste em um pelo externo rústico e um subpelo mais fino.
A proporção entre
esses dois tipos de pelo determina a qualidade da pelagem. Se a pelagem de cobertura
é muito mais forte do que o subpelo, a estrutura da pelagem é atípica e os pelos
ficam sobressaindo um pouco.
Se o subpelo é predominante, o que é indesejável,
isso resulta em uma pelagem feltrada e de textura muito macia, difícil de ser tratada. A
correta proporção entre os 2 tipos de pelagem, o que é geneticamente fixado, produz
as estéticas borlas ou cordões, que são fáceis de serem tratados.
Os cordões no
lombo, na garupa e na parte traseira da coxa são os mais longos (20 a 30 cm). Eles
são mais curtos na cabeça e nos membros (10 a 12 cm). A pelagem na cabeça é ideal
quando os pelos formam uma forte estrutura de cordões cobrindo a região facial.
Tanto uma pelagem escovada, quanto uma total falta de cuidados são indesejáveis.
COR
a) • preta.
• preta com pequenas nuanças em ferrugem ou mechas acinzentadas.
• fulvo com uma distinta máscara preta. Uma mancha branca no peito, não
excedendo mais do que 3 cm de diâmetro, é permitida. Branco entre os
dedos não é considerado falta.
b) • branco pérola, sem qualquer sombra de louro amarelo.
Qualquer cor ou marcação desviando dessas cores são indesejáveis.
TAMANHO:
Machos: 39 a 45 cm - ideal: 41 a 43 cm.
Fêmeas: 36 a 42 cm - ideal: 38 a 40 cm.
PESO:
Machos: 13 - 15 kg.
Fêmeas: 10 - 13 kg.
IN
- "CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA E CINOFILIA"
- http://br.viarural.com/animais/pequenos/pets/grupo-01/puli.htm
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