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Proteste testa 593 lojas e 69 mil preços.
Sentença: Jumbo é o mais barato
Porto, Vila Real e Lisboa são os distritos onde se gasta menos dinheiro. Já na Guarda, Bragança e Viseu é o oposto. Internet é para esquecer
Foram 69 437 preços, três cabazes e 593 supermercados em 97 concelhos e
na internet. No primeiro trimestre do ano, a Deco Proteste percorreu
Portugal para esclarecer a dúvida: se todos dizem que são os mais
baratos, qual escolher? Desta decisão dependem até 435 euros anuais.
“Este ano, o Jumbo destaca-se com os preços mais baixos. O Continente
perdeu na corrida, mas continua muito próximo.” A sentença surge na
Proteste de Outubro, hoje divulgada. Com o objectivo de ajudar as
famílias a poupar, numa altura em que a austeridade aperta, e também
para “promover a concorrência”, os responsáveis da Proteste desenharam
três cabazes diferentes para estudar preços.
Cabaz 1
No primeiro
conjunto de preços a teste, com os 100 produtos das marcas mais vendidas
que representam o consumo de uma família média, incluindo gorduras,
lacticínios, charcutaria, bebidas, peixe e carne, os três lugares do
pódio têm a mesma bandeira: “O Jumbo conquista as três primeiras
posições do pódio.” Segundo o levantamento, o Jumbo na Amadora “arrasa
os Mosqueteiros e o Continente que brilharam no estudo anterior”, diz a
Proteste. Já na segunda posição encontra-se o Jumbo de Vila Nova de
Gaia. Já os rivais “Mosqueteiros e Continente só mostram as garras” no
caso dos frescos: fruta, legumes, carne e peixe.
Olhando para os preços por grupo e não por loja, a Deco Proteste dá a
primeira posição neste Cabaz 1 ao Jumbo, seguido pelo Continente,
Modelo, Pão de Açúcar e Pingo Doce. Se considerarmos apenas Mercearia e
Drogaria, a ordem repete-se, ao passo que nos Frescos é o Ecomarché que
surge no 2º lugar.
Cabazes 2 e 3
No
segundo cabaz desenhado, a Proteste incluiu 81 produtos das marcas mais
baratas, excluindo carne, peixe, fruta e legumes. Aqui as diferenças são
poucas: “No cabaz 2, o Jumbo faz-se acompanhar do regresso do Aldi ao
1.º lugar. Já as lojas Continente mantêm o 2.º posto.” As diferenças de
preços entre os grupos rondam 2%.
Já no 3º cabaz, que inclui 58 produtos de marca branca, a Proteste
conclui que Continente e Pingo Doce praticam preços iguais, mas os
preços no Jumbo, Minipreço ou Pão de Açúcar não se afastam mais que 1%
dos líderes. Por oposição, o Supercor é aquele com os produtos de marca
própria mais caros.
Distritos mais baratos
Analisando por distrito, o estudo conclui que Porto, Vila Real e Lisboa é
onde se “pode encher o carrinho com menos dinheiro”, ao passo que “o
trio das regiões mais caras continua” a ser Guarda, Bragança e Viseu. O
trabalho da Deco Proteste alarga-se por 12 páginas, onde é publicada a
lista da classificação dada a todas as 593 lojas analisadas, divididas
por concelho. Uma lista que permitirá perceber qual dos espaços mais
próximos de si é o mais barato.
Nota final para as compras online. Segundo a Proteste, esta opção é
para esquecer pois apresenta preços 9% acima da média, tendo mesmo
piorado o registo face a 2011. A opção de ir às compras através do
computador é das mais caras para o cliente.
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