18/06/2012

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Nova Democracia já pode formar 
governo e tenta união com Pasok.

 Syriza disse que não 
"O país não pode passar mais uma hora sem governo", avisa o presidente da Grécia na hora em que entrega o mandato presidencial a Antonis Samaras, o líder do Nova Democracia, partido vencedor das eleições de ontem. 

A Nova Democracia já pode tentar formar um governo e está a reunir-se com os líderes dos restantes partidos mais votados para tentar constituir um governo que tenha estabilidade parlamentar. Karolos Papoulias, o presidente da Grécia, entregou o mandato para a formação do governo hoje de manhã a Antonis Samaras, o líder da Nova Democracia, depois da vitória do partido conservador, pró-Europa e pró-resgate com 29,66% dos votos. “O país não pode passar mais uma hora sem governo. 

Desejo-lhe todo o sucesso no esforço que está a fazer para formar um governo”, afirmou Papoulias, citado pelo “Athens News”, dirigindo-se a Samaras. 

Da mesma forma, ao receber o poder para formar governo, Samaras garantiu que vai tentar juntar-se a partidos “pró-europeus”. O Syriza já deu uma resposta negativa. “Temos de fazer as necessárias alterações ao programa, para que o nosso povo se afaste do desemprego e das dificuldades que as famílias gregas estão a ultrapassar. O novo governo tem de ser decisivo no que diz respeito à coesão social. 

O entendimento nacional é imperativo”, considerou o responsável do Nova Democracia. Hoje, Antonis Samaras já se encontrou com o líder da segunda força mais votada nas eleições, o Syriza, que alcançou 26,89% dos votos. A reunião acabou com o dirigente, Alexis Tsipras, a dizer que vai fazer parte da oposição, ou seja, dando a entender que não fará parte de nenhum governo. Ainda assim, Tsipras acredita que será formado um novo governo, já que considera que não há tempo a perder. Samaras também já anunciou que o Syriza não fará parte do governo. 

Hoje à tarde, pelas 16 horas de Lisboa, Antonis Samaras irá encontrar-se com Evangelos Venizelos, o líder do socialista Pasok, que ontem deu a entender que não está disponível para uma coligação em que não esteja presente o Syriza (que, entretanto, se recusa a entrar em coligações). Juntos num governo, o Nova Democracia e o Pasok teriam maioria absoluta no Parlamento. Mas o Nova Democracia quer uma coligação com o maior número possível de partidos. 

 Caso o Nova Democracia não consiga formar um governo estável, o presidente da República Helénica, Karolos Papoulias, tem de entregar o mandato para a formação de um governo à segunda força política mais votada nas eleições, que é, neste caso, o Syriza ou Coligação da Esquerda Radical. 

Contudo, Alexis Tsipras já anunciou que não irá usar esse poder. Como aconteceu nas eleições de 6 de Maio, na eventualidade de os partidos não conseguirem formar um governo, Papoulias deverá tentar conciliar, por sua iniciativa, posições para que se constitua um Executivo. Nessa data, não foi bem sucedido. 


* Desgraçado país que entrega o poder a um partido de aldrabões. Convém não esquecer que governava a Grécia a Nova Democracia, com outro líder, quando aldrabou as contas públicas para ingrominar a União Europeia e entrar no grupo do euro, não perca a memória estimado visitador!!!
Bem faz o Syriza em não pactuar com estes vígaros.

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