24/04/2012

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HOJE NO
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25 de Abril
 Mudar sistema político é objetivo de marcha de desobediência civil 

 A alteração do sistema político vigente em Portugal é o objetivo da marcha de desobediência civil, que saiu de Coimbra no dia 20 e que na noite de terça-feira se vai concentrar frente à Assembleia da República, em Lisboa. “O roubo que está a haver é concertado pelas elites, o FMI e a troika não passam de assassinos políticos e seus lacaios são atualmente os governantes; os anteriores fizeram o acordo e estes também”, disse à Lusa António Borges, mentor da marcha de desobediência civil. Por isso, os organizadores desta marcha apelam aos militares para que saiam para a rua, se juntem a eles e se “oponham a esta invasão pelo poder económico estrangeiro a quem todos os bens nacionais estão a ser vendidos ao desbarato”. “Obedecer ao sistema atual acho que é péssimo, temos que desobedecer perante leis injustas que sofremos na pele todos os dias”, acrescentou António Borges. Segundo o mentor da iniciativa, o povo português delega sempre nos políticos o problema e a solução deste.

 Mas “o povo também tem de ser responsabilizado pelo que se está a passar” já que “os políticos são o espelho do povo”, referiu. “É muito grave o que está a acontecer, as pessoas têm de ter consciência que se não sairem para a rua, reivindicar os seus direitos e exigir a demissão de toda esta classe política que existe, partidos políticos que não fizeram nada até hoje… é gravíssimo o que está acontecer, muito grave”, sublinhou. Entre as reivindicações da marcha de desobediência civil conta-se o afastamento da classe política que tem governado Portugal nas últimas décadas e a existência de apenas um banco nacional e estatal. A marcha saiu de Coimbra na sexta-feira e, entre outros locais, passa hoje de manhã por Santarém, onde presta uma homenagem simbólica ao capitão de Abril Salgueiro Maia. 

Na quarta-feira à noite, os participantes na marcha desfilarão até à Assembleia da República onde, às 00:20 do dia 25 de Abril, contam juntar-se a outros movimentos, disse Ivo Margarido. A lei das manifestações proibe a realização de manifestações e concentrações a partir das 00:30. 


* Andam por aí uns loucos....
O sistema político alternativo ao nosso é a ditadura.O desejável é alterar a representatividade parlamentar através de uma grande percentagem de círculos uninominais, para evitar o forró partidário.
 Não gostamos nem um bocadinho deste governo mas é o resultado de eleições em liberdade,  portanto legítimo e deverá cumprir a legislatura. Os militares, submetem-se ao poder civil, está na constituição e não devem alinhar em "descontentamentos por encomenda".

 Ontem um outro redactor do blogue manifestou estranheza pela decisão da Associação 25 de Abril, eu não, há muito que os elementos principais da Associação pensam ser a reserva moral da liberdade, longe disso. Afastados da ribalta política decorrente do percurso em liberdade do povo português põem-se agora em bicos de pés a dizer estamos aqui, p'ra quê(?), se não estivessem era a mesma coisa, Portugal não morria. As colagens de Mário Soares e Manuel Alegre só ridicularizam a classe política a que ainda pertencem, já arrotam mais do que falam. 


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