ONTEM NO
"PÚBLICO"
Cortes graduais nos subsídios
aprovados com a abstenção do PS
aprovados com a abstenção do PS
A votação das alterações de última hora propostas pela maioria em relação aos cortes nos subsídios revelou um volte-face da parte do PS. No último momento, em vez de votar a favor, o grupo parlamentar socialista votou contra em partes da proposta e absteve-se noutras.
O PS votou contra a subida dos 1000 para 1100 euros do limite mínimo a partir do qual funcionários públicos e pensionistas perdiam dois subsídios. E absteve-se no número que definia a modulação dos cortes para trabalhadores e pensionistas que subia o limite dos 485 para os 600 euros.
Horas antes, António José Seguro, havia garantido estar disponível para votar a “favor qualquer proposta que torne o Orçamento menos injusto”.
A proposta de alteração foi, contudo, aprovada com os votos do PSD e CDS. O BE, PCP e Verdes votaram contra.
Esta proposta significa que mais 120 mil pensionistas e mais 40 mil funcionários públicos não vão sofrer reduções nos subsídios de Natal e de Férias em 2012.
* UMA FARSA
A apresentação do OE2012 tinha algumas mentiras prevísiveis. Todas as alterações efectuadas às propostas mais duras e que agora foram minimamente atenuadas, estavam "teatralmente" programadas para revelar esta súbita "bondade" de quem nos governa e está particularmente "sensível" aos mais desprotegidos.
Lembrem-se, quando uma medida dura a impôr pelo governo for de repente aligeirada pela rama, só pode ser teatro, manhoso.
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