HOJE NO
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Oportunidades low cost
Torne-se patrão de si próprio com mil euros
Está com receio de ser o seu próprio patrão? Apostar num negócio já testado e com provas de sucesso são algumas das mais--valias de investir no franchising. "Permite a quem tem pouca ou nenhuma experiência empresarial abrir um negócio com menos risco e com maior probabilidade de ser bem sucedido porque beneficia do facto de estar inserido numa rede de apoio e formação por parte da estrutura do franchisador e da notoriedade de uma marca já existente", refere ao i a directora do IIF, Andreia Jota.
Há negócios para todos os gostos e preços. De acordo com a responsável é possível iniciar uma actividade a partir dos mil euros – em áreas como publicidade e comunicação online ou serviços de gestão – ou ir até aos 250/500 mil euros, em áreas como a restauração, health clubs ou mobiliário e decoração.
Andreia Jota reconhece, no entanto, que o sector dos serviços é aquele que tem maior potencial de crescimento "porque é o mais procurado", sendo responsável por 54% das oportunidades de negócio existentes no mercado. "Isto deve-se essencialmente a três factores: o perfil do investidor existente no mercado é um quadro médio superior mais vocacionado para esta área, maior procura por parte das empresas e consumidores de serviços especializados, sendo que é neste sector que se reúnem o maior número de oportunidades de baixo investimento", adianta.
A estética, saúde e bem-estar são, dentro dos serviços, as áreas de negócios responsáveis pelo maior número de abertura de unidades e pesam 34% nos novos negócios. Já a compra e venda de ouro é a principal actividade e é responsável por 35% das novas aberturas nos primeiros seis meses do ano.
Andreia Jota afirma ainda que, devido à crise financeira, o franchising foi obrigado a reinventar-se e, como tal, assistimos à criação de novos conceitos de negócios para serem "à prova de crise", mais ajustados à realidade económica actual e com custos mais flexíveis. "Esta situação deu origem ao aparecimento de uma nova geração de modelos de negócio, as chamadas oportunidades low cost, que o são não apenas ao nível de investimento, mas também no que diz respeito aos custos envolvidos e ao nível de serviço oferecido ao consumidor."
Segundo as contas do IIF, cerca de 60% das marcas tem um nível médio de investimento igual ou inferior a 50 mil euros, enquanto que há 10 anos o nível médio de investimento situava-se nos 100 mil euros. Esta tendência tem vindo a acentuar-se: mais de metade das novas marcas surgidas no primeiro semestre do ano não ultrapassam os 22 500 euros.
* Parece fácil, né! Vamos ser um país de empreendedores.
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